REPOSTAS FISIOLÓGICAS DAS MUDAS DE JUCÁ AO SOMBREAMENTO E SUBSTRATOS

Resumen

Objetivou-se neste estudo avaliar o efeito de diferentes sombreamentos e substratos nas trocas gasosas de mudas de jucá (Libidibia ferrea var. ferrea) cultivadas em tubetes de 288 cm³. Realizou-se um ensaio num esquema de parcelas subdivididas com quatro níveis de sombreamento (0, 30, 50 e 70%) atribuídos às parcelas e cinco substratos nas subparcelas [B1-solo argiloso, casca de arroz carbonizada e bagana (2:1:1), B2-casca de arroz carbonizada, vermiculita e esterco bovino curtido (5:3:2); B3- arisco, areia grossa e composto (2:1:1), enriquecido com superfosfato simples (5 g/L) e cloreto de potássio (4 g/L), B4-pó da casca do coco verde e bagana (1:1), enriquecido com forth cote® 14-14-14 (3 g/L) e B5-substrato comercial] num delineamento inteiramente casualizados com 4 repetições . O suprimento de umidade foi fornecido através de regas diárias por micro aspersão. Aos 90 dias foi avaliado a fotossintética líquida, transpiração, condutância estomática e eficiência do uso da água (EUA). Observou-se interação significativa entre sombreamento e substrato para variáveis respostas. A fotossíntese líquida mostrou incrementos positivos nos substratos B4 com 50% de sombreamento, e para B1 e B3 com 70% de sombreamento. Para transpiração e condutância estomática, observou-se respostas semelhantes, onde em geral, as maiores médias foram no tratamento a pleno sol sendo o substrato B1 o que apresentou a maior média. Para a eficiência do uso da água, o destaque foi para o substrato B3, que apresentou maiores valores no sombrite de 50%, demonstrando uma maior eficiência na utilização da água para realizar a fixação de carbono. De forma geral, os diferentes substratos e níveis de sombreamento influenciaram nas trocas gasosas das plantas de jucá.