RESPOSTA OXIDATIVA EM MUTANTES DE ARROZ DEFICIENTES NA ISOFORMA PEROXISOMAL DA APX SOB CONDIÇÕES AMBIENTAIS CONTRASTANTES

Autores/as

  • Luis Flavio Menezes Rocha Junior
  • Raysa Mayara de Jesus Sousa
  • Maiany Alves Patriota
  • Rachel Hellen Vieira de Sousa Lima
  • Joaquim Albenisio Gomes da Silveira

Resumen

A fotorrespiração é uma das principais responsáveis pela produção de H2O2, que, em excesso, causa danos oxidativos às células vegetais. Fatores como temperatura e intensidade luminosa afetam a fotorrespiração e, consequentemente, a produção de H2O2. Contudo, as repostas do metabolismo antioxidante à variação das condições ambientais, ao longo do dia, e o papel da isoforma peroxissomal da peroxidase do ascorbato (APXp) na desintoxicação do H2O2 ainda são desconhecidos. Assim, esse trabalho busca avaliar o metabolismo antioxidante em resposta a variações da fotorrespiração ao longo do dia, em mutantes de arroz com ausência da APX4, uma APXp. Para tal, plantas não transformadas (NT) e silenciadas em APX4 foram cultivadas em casa de vegetação e aclimatadas em câmara de crescimento simulando condições de 5 horários: 6h (24ºC, PPFD de 200 µmol m−2 s−1 e HR de 71,5%), 9h (28ºC, PPFD de 500 µmol m−2 s−1 e HR de 67%), 12h (35ºC, PPFD de 1500 µmol m−2 s−1 e HR de 59,5%), 15h (27ºC, PPFD de 800 µmol m−2 s−1 e HR de 61%) e 18h (25ºC, PPFD de 0 µmol m−2 s−1 e HR de 73%). Foram feitas análises de dano de membrana (DM), conteúdo de H2O2 e de glutationa reduzida (GSH), estado redox do ascorbato (ERA), atividade da catalase (CAT) e glicolato oxidase (GO). Os pontos de 6 e 12h apresentaram o menor e maior estresse oxidativo, respectivamente, nos dois genótipos. Os resultados de DM, H2O2, GSH, ERA e CAT sugerem um menor estresse oxidativo em APX4 em relação à NT, a qual apresentou uma maior atividade de GO. É possível que a diferença entre os pontos de 6 e 12h seja devido ao aumento da fotorrespiração em alta luz e temperatura. Quanto à APX4, infere-se a ativação de antioxidantes que removem H2O2 na ausência de APX4. Assim, observa-se que NT e APX4 sofrem um maior estresse oxidativo às 12h, com a APX4 apresentando uma maior resistência, indicando a ativação de outras vias na ausência da APXp. Outros estudos são necessários para elucidar esses mecanismos e qual a real função da APX4.

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Publicado

2021-01-01

Cómo citar

Flavio Menezes Rocha Junior, L., Mayara de Jesus Sousa, R., Alves Patriota, M., Hellen Vieira de Sousa Lima, R., & Albenisio Gomes da Silveira, J. (2021). RESPOSTA OXIDATIVA EM MUTANTES DE ARROZ DEFICIENTES NA ISOFORMA PEROXISOMAL DA APX SOB CONDIÇÕES AMBIENTAIS CONTRASTANTES. Encontros Universitários Da UFC, 6(2), 1712. Recuperado a partir de https://periodicos.ufc.br/eu/article/view/74835

Número

Sección

XL Encontro de Iniciação Científica