RELAÇÃO ENTRE A QUALIDADE DE VIDA E A MOBILIDADE FUNCIONAL EM INDIVÍDUOS NO PRÉ-TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA

Autores

  • Bianca Oliveira Abreu
  • Daniele Alves Ferreira
  • Marilia Gabriela Costa Albuquerque
  • Renata de Almeida Lopes
  • Andreza da Rocha Abreu
  • Daniela Gardano Bucharles Montalverne

Resumo

Introdução: Pacientes hematológicos apresentam tumor das linhas mieloides ou linfáticas, afetando o sangue, nódulos linfáticos ou medula óssea. Esses indivíduos apresentam uma gama de sintomas e em particular a fadiga. Com a fadiga ocorre um maior comprometimento das atividades diárias. Controlar os sintomas resulta na melhora da qualidade de vida (QV) e mobilidade funcional. Objetivos: Verificar a relação entre a qualidade de vida e a mobilidade funcional em indivíduos no pré-transplante de medula óssea. Metodologia: Estudo transversal, descritivo e analítico, com abordagem quantitativa em indivíduos em acompanhamento no ambulatório de pré-operatório de transplantes de medula óssea do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (HEMOCE), no período de fevereiro à julho de 2021. Foi aplicado uma ficha para coletar dados demográficos, antropométricos, tipo de patologia e de tratamento realizado até o momento, além do último hemograma. Após foi realizado o teste do Time Up and Go (TUG) para verificar a mobilidade funcional. A QV foi verificada aplicando o questionário SF-36. O nível de significância adotado foi de 5% (p<0,05). Resultados: Foram avaliados 25 indivíduos, sendo 13 do sexo masculino (52%), com média de idade 38,6±14 anos, e o principal diagnóstico foi o mieloma múltiplo (n=7, 28%). A média de concentração de hemácia foi de 3,8±0,87 milhões/µL, de hemoglobina foi de 11,3±2,1 g/dL e de plaquetas de 172.794 ± 103.266,7 µL. O tempo médio no TUG foi de 9,04±4,33 segundos. No SF-36 o aspecto físico foi o que recebeu piores escores (29±39,3) e a saúde mental o que recebeu os melhores escores (66,7±22,9). O coeficiente físico sumarizado (CFS) e o mental apresentaram bons escores finais (44,9±7,8 e 40,3±10,3, respectivamente). Quando correlacionado a qualidade de vida com a mobilidade funcional. Entretanto, apesar de no questionário de QV os pacientes apresentarem o aspecto físico ruim, no TUG a média foi dentro da margem de normalidade para indivíduos saudáveis.

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Publicado

2021-01-01

Como Citar

Oliveira Abreu, B., Alves Ferreira, D., Gabriela Costa Albuquerque, M., Lopes, R. de A., Abreu, A. da R., & Gardano Bucharles Montalverne, D. (2021). RELAÇÃO ENTRE A QUALIDADE DE VIDA E A MOBILIDADE FUNCIONAL EM INDIVÍDUOS NO PRÉ-TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA. Encontros Universitários Da UFC, 6(7), 4377. Recuperado de https://periodicos.ufc.br/eu/article/view/77461

Edição

Seção

XIV Encontro de Experiências Estudantis