TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO NA DOR PATELOFEMORAL POR TELEATENDIMENTO DA LIGA DE FISIOTERAPIA ESPORTIVA A ATLETA DO DESPORTO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores

  • Lidyanne Viana Nogueira
  • Pedro Olavo de Paula Lima
  • Tailândia Viana Sampaio
  • Wildner Lins
  • Marcio Almeida Bezerra

Resumo

INTRODUÇÃO: A síndrome da dor patelofemoral (SDPF) é uma condição prevalente no joelho observada em populações jovens fisicamente ativas. É caracterizada por uma dor difusa, retropatelar ou peripatelar e com início insidioso. As recomendações atuais para o tratamento da SDPF são baseadas em exercícios terapêuticos para redução da dor e melhora da capacidade funcional. No entanto, devido a pandemia do COVID-19, o teleatendimento foi uma ferramenta utilizada para diminuir os efeitos deletérios da ausência do tratamento presencial. OBJETIVO: Relatar a intervenção fisioterapêutica por teleatendimento de uma atleta universitário diagnosticado com SDPF. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de caso de uma atleta das modalidades de futsal e handebol do desporto da UFC, avaliada e acompanhada por teleatendimento através de cartilhas de exercícios, vídeo chamadas e aplicativo de troca de mensagens (Whatsapp) durante três meses. Foram utilizadas imagens, vídeos, escala numérica de dor (END), escala de esforço subjetivo de Borg e escala e testes funcionais (KUJALA, Single Leg Squat, Heel Rise, Single Leg Hamstring Bridge) para avaliação remota. Paciente A.S, sexo feminino, afastada dos treinos, apresentava limitações ao subir e descer escadas, agachar, saltar, correr e sentar por tempos prolongados, devido a dor no joelho esquerdo e fraqueza de membros inferiores. RESULTADOS: Foram realizados três meses de telemonitoramento com um programa de exercícios de mobilidade de quadril, tornozelo e cadeia posterior; fortalecimento de membros inferiores com foco no quadríceps, isquiotibiais, glúteos e flexores plantares. Foram utilizadas para controle da dor e evolução dos exercícios os instrumentos END e BORG. Na reavaliação, paciente apresentou redução da dor e melhora da capacidade funcional. CONCLUSÃO: O tratamento fisioterapêutico por meio do teleatendimento mostrou-se eficaz para redução da dor e melhora da capacidade funcional para a atleta com SDPF.

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Publicado

2021-01-01

Como Citar

Viana Nogueira, L., Olavo de Paula Lima, P., Viana Sampaio, T., Lins, W., & Almeida Bezerra, M. (2021). TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO NA DOR PATELOFEMORAL POR TELEATENDIMENTO DA LIGA DE FISIOTERAPIA ESPORTIVA A ATLETA DO DESPORTO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA. Encontros Universitários Da UFC, 6(7), 4388. Recuperado de https://periodicos.ufc.br/eu/article/view/77472

Edição

Seção

XIV Encontro de Experiências Estudantis