AVALIAÇÃO MORFOMÉTICA DA PALMA FORRAGEIRA CV. MIÚDA EM ÁREA RECÉM-FORMADA

Autores

  • Gabrielly de Oliveira Pereira
  • Mikaela Castro Nascimento
  • Daniel Tenório dos Santos
  • Antônio Evanilson Rodrigues Soares Filho
  • João Marcos de Sousa Miranda
  • Anibal Coutinho do Rego

Resumo

A palma cv. miúda (Nopalea cochenillifera) é uma das cactáceas forrageira mais difundida no Nordeste brasileiro. A expansão de áreas com esse material na região é devido principalmente a resistência desse cultivar a cochonilha do carmim. Objetivou-se avaliar as características morfológicas da palma cv. miúda em área recém-formada para compreender a dinâmica de crescimento inicial da planta. A palma foi plantada no Setor de Forragicultura da UFC, em área com 15 m de altitude e solo classificado como Argissolo Amarelo Eutrófico. Foram utilizados como aparatos: régua, fita métrica e paquímetro. Foi feita mensuração da altura, largura e espessura de vinte cladódios primários e/ou secundários. Os cladódios foram escolhidos de forma aleatória em duas áreas de cultivo que se diferenciaram pelos períodos em que ocorreram os plantios. O comprimento das linhas na primeira área era de 5,5 m e na segunda área de 4,5 m. O plantio foi feito em sulcos com composto orgânico. Foi quantificado o número de brotações, primarias e/ou secundarias 52 dias após o plantio na primeira área e 36 dias após o plantio na segunda área. Foi determinada a porcentagem de raquetes replantadas devido a perdas durante o período de cultivo. Foi observado que na primeira área o número médio de brotações foi de 2,35 e na segunda foi 2,25. Além disso, pode-se observar entre os aspectos morfológicos que na primeira área a altura dos novos cladódios foi de 14,62 cm, e na segunda área foi 12,92 cm. Ademais, pode-se observar que na primeira área a largura média dos cladódios foi de 4,86 cm e na segunda área foi de 3,65 cm. Observou-se que na primeira área a espessura média dos cladódios foi de 0,50 cm e na segunda de 0,48 cm. Observou-se que a taxa média de replantio da primeira área foi 4,75 raquetes por linha e na segunda de 9,59. Com isso, pode-se concluir que na primeira área as plantas tiveram um crescimento superior a segunda área.

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Publicado

2022-01-01

Como Citar

Pereira, G. de O., Castro Nascimento, M., Tenório dos Santos, D., Evanilson Rodrigues Soares Filho, A., Marcos de Sousa Miranda, J., & Coutinho do Rego, A. (2022). AVALIAÇÃO MORFOMÉTICA DA PALMA FORRAGEIRA CV. MIÚDA EM ÁREA RECÉM-FORMADA. Encontros Universitários Da UFC, 7(8), 912. Recuperado de https://periodicos.ufc.br/eu/article/view/85666

Edição

Seção

VII Encontro de Iniciação Acadêmica