CARACTERIZAÇÃO DOS PACIENTES COM DOR ATENDIDOS COM ACUPUNTURA E AURICULOTERAPIA NA APS: ESTUDO TRANSVERSAL RETROSPECTIVO

Autores

  • Ana Vitoria Araujo Goes
  • Sara Jéssica Forte Viana
  • Antônio José Torquato de Mesquita Filho
  • Thiago Silva de Araújo
  • Rebeca Rafaela Santiago Silva
  • Bernardo Diniz Coutinho

Resumo

INTRODUÇÃO: A dor crônica musculoesquelética se manifesta por período maior de três meses e leva os pacientes a buscarem por tratamento com Acupuntura e Auriculoterapia no SUS. OBJETIVO: Descrever o perfil dos pacientes que receberam alta do Projeto GAIPA-UFC no ano de 2022 e os resultados clínicos obtidos. METODOLOGIA: Estudo observacional transversal, retrospectivo, utilizando os dados secundários das fichas de avaliação do GAIPA. Foram incluídos os pacientes com queixa de dor musculoesquelética que concluíram os seis atendimentos com acupuntura ou auriculoterapia no período de março a agosto de 2022. Foram excluídas os que abandonaram o atendimento ou que não possuíam os dados completos para avaliação e reavaliação. Variáveis sociodemográficas e clínicas como a intensidade da dor (END) e mobilidade (TUG) foram coletadas e analisadas no programa Excel. RESULTADOS: Das 42 fichas identificadas, 17 foram excluídas por abandono e quatro por dados incompletos. Foram incluídos 21 pacientes no estudo predominantemente do sexo feminino (n=16; 76,19%), com idade média de 57,70 (DP 17,26) anos, de cor parda (n=15; 71,43%), com o segundo grau completo (n=7; 33,33%) e renda familiar mensal de 1 a 2 salários mínimos (n=7; 33,33%). A queixa predominante foi de dor lombar (n=11; 52,38%), a intensidade média de dor pré intervenção classificada como alta (END= 7,33; ±17,26) e com a presença de limitação para mobilidade (TUG= 13,32; ±5,32). Na avaliação pós intervenção, tanto a intensidade da dor como a mobilidade apresentaram melhora estatisticamente significante (END= 4,86; ±3,62; p Valor = 0,001; TUG= 11,67; ±4,21; p Valor = 0,008). CONCLUSÃO: Foi evidenciado predominância de mulheres no final da vida adulta, de baixa renda, com queixa de dor lombar de alta intensidade e presença de limitação para mobilidade na avaliação pré intervenção. Após o tratamento, os pacientes apresentaram melhora clinicamente relevante tanto para a intensidade da dor como para a mobilidade.

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Publicado

2022-01-01

Edição

Seção

XXXI Encontro de Extensão