Tradição oral e griôs na ciência da informação

um diálogo desafiador

Autores

DOI:

https://doi.org/10.36517/ip.v9i.93363

Palavras-chave:

Conhecimento oral, cultura verbal, produção científica, tradicionalistas

Resumo

No Brasil, o griô, reconhecido como herdeiro(a) dos saberes e fazeres da tradição oral, mostra-se como aliado na disseminação da cultura verbal da nação. Essa pesquisa tem como objetivo principal analisar de que maneira as produções científicas nacionais na Ciência da Informação abordam a relação entre a tradição oral e os griôs. Trata-se de uma pesquisa descritiva, bibliográfica e qualitativa, com análise bibliográfica. Os resultados mostraram que há um número diminuto de pesquisas que relacionem a tradição oral aos griôs na Ciência da Informação. Além disso, apontaram a Narração de Histórias como a principal abordagem da tradição oral nos materiais analisados. Já o Griô foi abordado em ênfase como o Griot africano. A relação de maior destaque entre os elementos foi a Narração de Histórias com o Contador de Histórias. Consideramos que o estudo da tradição oral relacionado aos griôs ainda é um desafio para os cientistas da informação, mas que as pesquisas existentes encaminham a temática para um cenário próspero na Ciência da Informação, bem como na contribuição da valorização desses elementos na ciência e sociedade.

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Biografia do Autor

Júlia Raquel Farias da Costa, Universidade Federal de Pernambuco

Graduanda em Biblioteconomia na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Pesquisadora na área da Memória Oral. Possui experiência nas áreas: Memória Coletiva, Memória Institucional, Biblioteconomia de Livros Raros, Bibliotecas Universitárias, Equipamentos Culturais e Patrimônio Cultural. Seu foco atual de pesquisa é o estudo da Tradição Oral Griô no campo das Fontes de Informação. Foi estagiária da Rede de Bibliotecas pela Paz de Recife (2022) com atuação na Biblioteca Afrânio Godoy, Biblioteca Popular de Afogados e Biblioteca Popular de Casa Amarela. Atualmente é bolsista do Projeto Memória no Centro Cultural Benfica e estagiária na Biblioteca da Faculdade de Direito do Recife no setor de Coleções Especiais e Obras Raras.

Daniela Eugênia Moura de Albuquerque, Universidade Federal de Pernambuco

Bibliotecária formada pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Doutoranda e Mestra no Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação pela Universidade Federal de Pernambuco (PPGCI-UFPE). Recebeu o prêmio de melhor TCC em Biblioteconomia da Região Nordeste pela Associação Brasileira de Educação em Ciência da Informação (ABECIN), edição 2020. A sua pesquisa de mestrado foi aprovada como a melhor dissertação pela Comissão de Avaliação do PPGCI-UFPE, e indicada para concorrer ao prêmio de melhor dissertação pela Associação Nacional de Pesquisa em Ciência da Informação (ANCIB), edição 2023. Pesquisadora na área da Memória da Informação Científica e Tecnológica. Possui experiência nas áreas: Biblioteconomia dos Livros Raros, Patrimônio Cultural, Memória Coletiva, Bibliotecas Universitárias, Desenvolvimento de Coleções, Patrimônio Documental, Tráfico Ilícito de Bens Culturais e Normalização Documentária. Seu foco atual de pesquisa é o estudo dos Sistemas e Redes Memoriais. Foi bolsista na Biblioteca da Faculdade de Direito do Recife no setor de Coleções Especiais e Obras Raras (2016-2018), estagiária na Biblioteca do Tribunal Regional Federal da 5 Região (2018-2020) e da Faculdade de Odontologia de Pernambuco (2013-2014). Atualmente, é Professora Substituta no Departamento de Ciência da Informação da UFPE e presta serviços de consultoria e normalização de trabalhos acadêmicos.

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Publicado

2025-03-11

Como Citar

COSTA, Júlia Raquel Farias da; ALBUQUERQUE, Daniela Eugênia Moura de. Tradição oral e griôs na ciência da informação: um diálogo desafiador. Informação em Pauta, [S. l.], v. 9, p. 1–14, 2025. DOI: 10.36517/ip.v9i.93363. Disponível em: https://periodicos.ufc.br/informacaoempauta/article/view/93363. Acesso em: 24 mar. 2025.

Edição

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Artigos