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uma análise das bibliotecas universitárias das Ciências da Saúde da UFMG

Abstract

Durante a crise sanitária vivenciada a partir de março de 2020, verificou-se a disseminação de informações falsas e imprecisas relacionadas às práticas de saúde, como medidas de proteção e a vacinação. O estudo a seguir investiga ações adotadas, durante a pandemia de Covid-19, por bibliotecários, no enfrentamento à desinformação por meio da promoção da competência em informação. Para tanto, tem-se como objeto de pesquisa as bibliotecas universitárias da área de saúde, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A investigação foi conduzida a partir de uma revisão bibliográfica de teorias e hipóteses sobre desinformação, competência em informação e o papel do bibliotecário nesse contexto. Procedeu-se à coleta de dados, via questionário, apresentado aos coordenadores das referidas bibliotecas. Diante das respostas, adotou-se a análise de conteúdo proposta por Bardin (2016), além de metodologia quali-quantitativa, descritiva e exploratória. A investigação constatou que a competência em informação foi empregada com foco em habilidades técnicas diante de um cenário em que as bibliotecas enfrentaram o desafio de transição para o ambiente online. Destacaram-se as ações da Biblioteca da Faculdade de Farmácia na promoção da competência em informação, tangenciando múltiplas dimensões do modelo proposto por Vitorino e Piantola (2011), além da disseminação seletiva de informações de relevância sanitária e social em sua rede de comunicação. Por fim, ressalta-se o papel dos bibliotecários no combate à desinformação, por meio de ações voltadas à educação, mediação e disseminação da informação, fundamentadas na competência em informação.