Desvendando mecanismos antidepressivos de ervas medicinais
DOI:
https://doi.org/10.36517/mp.v1i4.95355Keywords:
Antidepressivos, Farmacologia em Rede, Plantas Medicinais, Metabolômica, Transtorno Depressivo MaiorAbstract
Diversas teorias buscam explicar a patogênese do Transtorno Depressivo Maior (TDM), com destaque para a hipótese dos neurotransmissores e receptores e a hipótese do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HPA). No entanto, o mecanismo patológico do TDM e o modo de ação de certos antidepressivos, incluindo a maioria das plantas medicinais, ainda são pouco compreendidos. O objetivo desse trabalho foi explorar como a integração de diferentes técnicas ômicas, como metabolômica e transcriptômica, juntamente com a etnofarmacologia de rede, pode contribuir para investigar os mecanismos antidepressivos de plantas medicinais. Para tanto, realizou-se uma busca nas bases de dados digitais, utilizando os descritores "antidepressant mechanism”, “plants”, “omics” e “network pharmacology", abrangendo o período de 2014 a 2024. A análise bibliográfica revelou um aumento significativo no interesse pelo tema a partir de 2020, com destaque para pesquisadores chineses que lideram essa nova abordagem. A etnofarmacologia de rede, aliada às ciências ômicas, proporciona uma estrutura abrangente para elucidar os complexos mecanismos de ação dos fitoterápicos com propriedades antidepressivas. Ao integrar saberes tradicionais, compostos bioativos, alvos moleculares e vias biológicas, essa abordagem facilita a identificação de interações complexas e efeitos sinérgicos que contribuem para a
eficácia terapêutica das plantas medicinais, abrindo novas possibilidades para o desenvolvimento de terapias antidepressivas mais eficazes e personalizadas...
