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DOI:
https://doi.org/10.36517/psg.v13i1.80663Resumen
Este artigo caracteriza a experiência do viajante para além do mero deslocamento origem-destino, a partir da noção de viajante-flâneur e da prática da microflânerie. Argumentamos que microflânerie interrompe o fluxo da experiência cotidiana, abrindo outros espaços de descanso, refúgio e jogo, nos quais o sujeito pode transformar a si mesmo. Fazer uma experiência é uma operação micropolítica de reorientação de conduta, da reflexividade fruto de momentos de elaboração e montagem entre passado, presente e futuro. Nossa reflexão evidencia que é possível articularmos as lógicas heterotópicas às práticas da microflanagem, uma vez que o viajante pode elaborar ativamente táticas que questionam lógicas funcionais estritas a partir da fabulação de espaços e tempos justapostos. A experiência estética do viajante-flâneur permite desviar das expectativas instaurando um modo alternativo de compreensão do mundo, de si mesmo e das relações intersubjetivas construídas na travessia.
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