Processo de trabalho de enfermeiros no cuidado de pessoas com estomia: práticas e desafios para integralidade

Claudiomiro da Silva Alonso; Patricia Rosa da Silva; Taysa de Fátima Garcia; Selisvane Ribeiro da Fonseca Domingos; Jaqueline Almeida Guimarães Barbosa

doi:10.36517/2175-6783.20252695777

Autores/as

Claudiomiro da Silva Alonso Universidade Federal de Minas Gerais https://orcid.org/0000-0001-5868-1812
Patricia Rosa da Silva Universidade Federal de Minas Gerais https://orcid.org/0000-0002-3751-1141
Taysa de Fátima Garcia Universidade Federal de Minas Gerais https://orcid.org/0000-0002-1191-9587
Selisvane Ribeiro da Fonseca Domingos Universidade Federal de Minas Gerais https://orcid.org/0000-0002-8123-5586
Jaqueline Almeida Guimarães Barbosa Universidade Federal de Minas Gerais https://orcid.org/0000-0002-9175-0055

DOI:

https://doi.org/10.36517/2175-6783.20252695777

Palabras clave:

Estomia; Estomaterapia; Processo de Trabalho em Saúde; Profissionais de Enfermagem.

Resumen

Objetivo: compreender as ações desenvolvidas por enfermeiros nas dimensões do processo de trabalho em Serviços de Atenção à Saúde da Pessoa Ostomizada. Métodos: estudo qualitativo, realizado com 24 enfermeiros. A coleta de dados ocorreu por meio de um formulário digital autoaplicado via Google Forms e analisada pela técnica de análise de conteúdo, com apoio do software IRaMuTeQ. Resultados: as ações identificadas foram organizadas em cinco dimensões do processo de trabalho do enfermeiro. Na dimensão assistir, destacaram-se avaliar, cuidar, acolher e orientar. Em administrar, sobressaíram gerenciar, orientar, solicitar, atender, controlar. Na dimensão educar, prevaleceram ensinar, realizar, capacitar, orientar, treinar. Em pesquisar foram pesquisar, estudar, ler e participar. Na dimensão participar politicamente, orientar, discutir, participar. Conclusão: o processo de trabalho dos enfermeiros mostrou-se heterogêneo e fragmentado, sem ações universais entre os profissionais, mesmo nas práticas consideradas essenciais. Contribuições para a prática: subsidiam a reorganização do trabalho em saúde, indicando estratégias para qualificar o cuidado nos serviços, como fluxos de atendimento individualizados, avaliação do autocuidado e adaptação ao estoma, fortalecimento da educação em saúde e da pesquisa.

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