Editorial
DOI:
https://doi.org/10.36517/resdite.v1i2.19589Resumo
O trabalho de lançar e manter um periódico científico no formato eletrônico é um desafio que tem várias facetas. Em especial quando o objetivo é criar espaço que privilegie publicar material relacionado às diversas interfaces das tecnologias digitais com a educação na área da saúde. Como se sabe, o valor educacional de diversas atividades classificadas como pertencentes à esfera da Informática Biomédica (IB), com destaque para Telemedicina, mas não restrita a essa aplicação das Tecnologias Digitais da Informação e das Comunicações (TDIC) em saúde, desperta pouco interesse, não causa apelo a ponto de que se priorize também essa motivação para seu uso mais frequente, e os incentivos para tanto, reconheça-se, é ainda reduzido. Mas a inevitabilidade do uso das tecnologias digitais com seu efeito disruptivo na Sociedade do Conhecimento, em meio aos paradoxos econômicos, tecnológicos e comunicacionais, no constante e rápido processo de construção e desconstrução de paradigmas, permite antever a validade de imaginar a organização de um legado que se permite consentâneo com os ideais de produção coletiva do conhecimento, compartilhamento, convergência, interdisciplinaridade, no enfrentamento da complexidade da Sociedade Digital. A RESDITE, em seu segundo número, afirma a esperança de contribuir, com seu pioneirismo, para construir as diversas pontes necessárias à superação desse contexto.