A Casa-Grande, a Fazenda e a Corte: reflexões sobre famílias, conflitos e alianças em O Tronco do Ipê

Autores/as

  • Fernanda Delvalhas Piccolo

DOI:

https://doi.org/10.36517/rcs.v38i2.528

Resumen

Este artigo expõe questões suscitadas pelo uso da noção de “família patriarcal brasileira”. Para isso, toma-se como base descritiva e analítica o romance O tronco do Ipê (1871), de José de Alencar. Considerando o autor como um homem de seu tempo, toma- se o romance como uma expressão de determinado momento (1850-57) e lugar (interior fluminense) da sociedade brasileira, para refletir acerca das relações familiares, seus conflitos e arranjos sociais em uma fazenda fluminense – cenário do citado romance-, no período imperial. Da análise apresentada, foi possível perceber que aquilo que ficou conhecido como a “família patriarcal brasileira” não deve ser um rótulo que por si só forneça uma explicação ou uma descrição de determinada realidade.

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Biografía del autor/a

Fernanda Delvalhas Piccolo

Doutora em Antropologia Social, Museu Nacional / Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Cómo citar

Piccolo, F. D. (2013). A Casa-Grande, a Fazenda e a Corte: reflexões sobre famílias, conflitos e alianças em O Tronco do Ipê. Revista De Ciências Sociais, 38(2), 8–25. https://doi.org/10.36517/rcs.v38i2.528