O Anarquismo e a Ciência

Autores

  • UFPE

DOI:

https://doi.org/10.36517/rcs.v17i1/2.43102

Resumo

Muito se tem escrito sobre ciência nos últimos tempos. O homem do final do século XX está sequioso para saber por que várias das conjeturas do século XIX não se concretizaram. Acreditou-se que a ciência, fruto do desenvolvimento da razão, teria amplas chances de harmonizar os indivíduos. Com este desenvolvimento racional, se combateria com mais eficiência a escassez de recursos (leia-se, pobreza) e daí adviriam maiores chances de obtenção de paz e fraternidade. O pensamento liberal, por exemplo, acreditou desde Condorcet até Helvetius na infinita possibilidade do progresso humano - como o anarquismo - e no ideal iluminista de que os males da sociedade podem ser reformados através de princípios racionais.

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Biografia do Autor

, UFPE

Possui graduação em pela Universidade Federal de Pernambuco (1979), mestrado em Mestrado em Ciência Politica - Hebrew University Of Jerusalem (1982) e doutorado - University of Chicago (1990), e Pós-Doutorado pela Unversity of Texas- Austin onde foi profesor visitante do Departamente de Governo. Seu livro FHC, Forças Armadas e Polícia. Entre o autoritarismo e a democracia. 1999-2002, ganhou o prêmio de melhor livro em portugués fornecido pelo Brazil Section of the Latin American Studies Association (2006). Atualmente é coordenador de subárea do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia, professor associado da Universidade Federal de Pernambuco, pesquisador temporário - The British Academy. Tem experiência na área de Ciência Política, com ênfase em Estado e Governo, atuando principalmente nos seguintes temas: democracia, autoritarismo, forcas armadas, militares e segurança pública.

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Publicado

17-12-2019

Como Citar

Zaverucha, J. . (2019). O Anarquismo e a Ciência . Revista De Ciências Sociais, 17(1/2), 253–262. https://doi.org/10.36517/rcs.v17i1/2.43102