Século XIX : a Paixão das Utopias

Autores

  • Universidade Federal do Ceará (UFC)

DOI:

https://doi.org/10.36517/rcs.v25i1/2.43283

Resumo

A emergencia do romantismo social e a efusao humanitaria e utopica vão marcar de maneira primordial o século XIX. O sonho de igualdade numa sociedade feliz, assim como a idéia de que a otigem dos valores reside no que existe de mais subjetivo no homem, a saber, o desejo e a paixao, fundam o ideal utópico. Comparece também nessa visão utópica a idéia de que essas fontes subjetivas alimentam-se na vigencia de uma sociedade justa: o homem feliz como produção de uma aventura coletiva.

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Biografia do Autor

, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Sociólogo, filósofo e psicanalista, com doutorado em Sociologia - Université de Paris VII - Université Denis Diderot (1990) e pós-doutor em Filosofia, sob a direção de Jacques Rancière, pela Université de Paris VIII (2003). Atualmente é professor associado de Filosofia no Departamento de Educação da Universidade Federal do Ceará e pesquisador do Conselho de Educação do Ceará, Coordenador do Laboratório de Estudos e Pesquisas da Subjetividade (LEPS/UFC), articulista da Empresa Jornalística O Povo S. A., Coordenador do GT Filosofia Contemporânea da Associação Nacional de Pós Graduação e Pesquisa em Filosofia (ANPOF), Coordenador do Simpósio Internacional de Filosofia - Nietzsche/Deleuze. Atua nas áreas de Filosofia Contemporânea, Sociologia e Educação. Professor-Visitante Berkely University (1995-1995), Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO (2000 e 2001), Nanterre Paris X (2003 e 2004), Paris III - Sorbonne (2005 e 2006), Universidade Federal do Rio Grande do Norte UFRN (2005), Universidade de Brasília - UnB (2005 e 2006), Universidade de Coimbra - Portugal (2009). Conferencista convidado: Universidade de Marília (1995), Université de Grenoble - França (1999), Université de Strasbourg França (2000 e 2001), Universidade de Freiburg Alemanha (2003), PUC-SP (1998, 1999, 2000, 2003, 2004 e 2005), USP-SP (2005), UNICAMP-SP (2000, 2002, 2004 e 2007), UERJ-RJ (2000, 2001 e 2002), UFF-RJ (2000, 2002, 2003 e 2004), UFRN-RN (2000, 2001, 2002, 2003, 2004 e 2005), UFPE-PE (2003 e 2004), Paris I Sorbonne (2004), UnB-DF (2005 e 2006), Université de Strasbourg França (2008) Universidade de Coimbra - Portugal (2009). Curadorias e participação: Café Filosófico. TV Cultura-CPFL, Campinas, São Paulo. Participou como conferencista em 14 gravações, em 2008-2009-2100. Foi Curador do Módulo: A Morte como Acontecimento, 2008/2009. Publicou 12 livros em português, francês e polonês, entre outros. La passion selon Lampião Le Roi des Cangaceiros. 1ª edição, Paris: Seuil, 1995, Ayrton Senna: A imolação de um deus vivo. Fortaleza: EUFC, 1995, Antonin Artaud Artesão do Corpo sem Órgãos. edição, Rio de Janeiro: Relume Dumará 1999 (2ª edição: 2000). Juízo e verdade em Deleuze. São Paulo: AnnaBlume, 2004, Expressão Deleuze em Espinosa/Espinosa em Deleuze. Rio de Janeiro: Forense, 2008. Publicou dezenas de artigos no Brasil e no exterior. - Pensamento Organizou 16 livros. Alguns títulos: Pensamento Nômade. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2001; Arte e Resistência. Rio de Janeiro: 2004. Razão Nômade. Nietzsche e Deleuze. Bárbaros, Civilizados (orgs. Daniel Lins, Peter Pál Pelbart). Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2005. Nietzsche/Deleuze. Imagem, Literatura, Educação. Rio de Janeiro, Forense Universitária, 2007. Nietzsche/Deleuze. Jogo e Música (orgas. Daniel Lins, José Gil), Rio de Janeiro: Forense, 2008; Fazendo Rizoma. São Paulo: Hedra. 2008. O Devir-Criança do Pensamento. Rio de Janeiro. Forense Universitária, 2009. Livros organizados Com Pierre Bourdieu, respectivamente, pela Editora Papirus: Cultura e Subjetividade: Saberes Nômades, 1997 (4ª edição, 2008). A dominação masculina revisitada, 1998. O Campo econômico. A dimensão simbólica da dominação. Campinas: Papirus, 2000. Com Pierre Bourdieu e Loïc Wacquant: Repensar os Estados Unidos Por uma sociologia do superpoder. Campinas, Papirus, 2003.

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Publicado

2020-01-20

Edição

v. 25 n. 1/2 (1994): Ideologia e Utopia: Discursos

Seção

Artigos