Anormalidades congênitas em Minas Gerais, Brasil: análises de morbimortalidade de 2010 a 2020
DOI:
https://doi.org/10.20513/2447-6595.2024v64n1e83054Palabras clave:
Anormalidades Congênitas, Epidemiologia Descritiva, Indicadores de Morbimortalidade, Sistemas de Informação em SaúdeResumen
Objetivo: Analisar descritivamente a morbimortalidade por anomalias congênitas em Minas Gerais de 2010 a 2020. Métodos: Estudo misto com abordagem transversal descritiva e ecológica com análise de tendência temporal sobre a morbimortalidade por anormalidades congênitas em Minas Gerais através das taxas de mortalidade específica, hospitalização e letalidade hospitalar, utilizando dados secundários. Resultados: No período analisado, registrou-se 86.389 hospitalizações (desvio padrão (DP): 843,8), 10.659 óbitos (DP: 52,4) e 2.315 óbitos hospitalares (DP: 15) por anormalidades congênitas. As malformações do sistema circulatório são as principais anomalias responsáveis pelos óbitos, internações e óbitos hospitalares, apresentando maiores taxas de mortalidade (média: 1,8 óbitos/100.000 habitantes, DP: 0,1) e de hospitalização (média: 8,6 internações/100.000 habitantes, DP: 0,8). O sexo masculino apresentou maiores taxas de hospitalização média (21,6 a cada 100.000 habitantes) e mortalidade média (4,9 a cada 100.000 habitantes). Conclusão: Pacientes do sexo masculino e acometidos por anomalias do sistema circulatório apresentaram mais óbitos, internações e óbitos hospitalares sendo necessário maior investimento em serviços que abordem os pacientes acometidos multidisciplinarmente.
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