“No meu reino, nehum pássaro voa nem folha alguma se move, se está não for minha vontade.”:o caráter despótico dos Incas.

Autores

  • Tiago da Silva Fernandes
  • Eduardo Teixeira Silva

Resumo

Uma visão dualista de história, de vítima e algoz, limita a margem de interpretação histórica. Assim procuramos nesse artigo, onde o Império inca é o objeto de estudo, mostrar que havia exploração organizada na América antes da invasão espanhola. Trataremos a idéia de um estado essencialmente militarista – devido a sua dedicação ao expansionismo através da conquista de uma área vasta e com diversificadas etnias – que dava não apenas condições privilegiadas de existência para uma elite do estado, mas também que fornecia condições de subsistência para as famílias residentes na área do Estado inca. Esse através das obras públicas fornecia, por exemplo, terras férteis onde as famílias camponesas podiam plantar. E, mesmo que a mão-de-obra utilizada para executar tais obras fosse compulsória, não podemos deixar de observar a importância dessas obras para a sobrevivência dos sujeitos e famílias que residem nos limites do Império. Ainda trataremos da complexa administração imperial para a manuntenção do estado inca, não só em seu aspecto exploratório, mas também como a administração contribuía para as condições de existência da população inca em geral.

Palavras-chave: Despotismo; Exploração; Militarismo; Coerção.

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Publicado

2007-08-28

Edição

Seção

Artigos