Alcibíades e a rima entre amor e dor
Palavras-chave:
Platão. Banquete. Loucura. Desmedida. Reflexão.Resumo
O presente artigo retoma o tratado Sobre o riso e a loucura, sobretudo a Carta 17, de Hipócrates a Damageto, para tratar da relação amorosa de Sócrates e Alcibíades, pensando cada um deles movidos por modos distintos de loucura (mania) e afecção (pathos). Não pretendo estabelecer uma mera oposição entre os dois personagens do Banquete, mas mostrar que Platão incorpora e revaloriza, na escrita desse diálogo, o movimento entre as diversas dimensões do psiquismo, presentes tanto no elogio de Sócrates/Diotima como no do eterno apaixonado por Sócrates. O contraponto proposto envolve a noção de cuidado de si, situada na dicotomia desmedida (hybris)-reflexão (dianoia).
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