O diálogo entre Ferry e Sponville sobre o ateísmo
DOI:
https://doi.org/10.36517/10.36517/Argumentos.30.7Palavras-chave:
Amor. Espiritualidade. Ateísmo. Deus.Resumo
O presente artigo buscará investigar como é possível uma espiritualidade sem Deus em Ferry e Sponville. Passando pelos humanismos renascentistas e iluministas, até a fase da desconstrução com Nietzsche, chegaremos numa terra devastada, sem quaisquer ídolos a se prostrar de joelhos. Em meio aos escombros da terra devastada ainda haveria um algo a se agarrar como profusão de uma experiência com o sagrado: o amor. Não mais um amor abstrato, mas um amor prático, do cotidiano, amor ao próximo, amor aos familiares.
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