Paradigmas da Filosofia Africana para uma educação antirracista brasileira

Autores

Palavras-chave:

Filosofia Africana. Educação. Racismo. Afroperspectivismo. Intersubjetivação.

Resumo

O presente artigo aborda a importância de uma educação antirracista brasileira na contemporaneidade, trazendo como base argumentativa elementos históricos, ontológicos e raciais frente aos desafios do Afroperspectivismo, tendência filosófica defendida pelo brasileiro Renato Noguera, e da Intersubjetivação do moçambicano José P. Castiano. Indicam-se esses referenciais da Filosofia Africana como práxis pedagógicas necessárias ao enfrentamento do racismo no ambiente escolar. A pesquisa se apresenta com a característica de uma investigação qualitativa teórica, defendendo a descolonização curricular e metodológica como forma de descentralização filosófica e epistêmica. A criação e aplicação de práxis pedagógicas que visem a interculturalidade nos referenciais da Filosofia Africana são ferramentas imprescindíveis capazes de promover uma educação antirracista.

Biografia do Autor

Elnora Gondim, Universidade Federal do Piauí (UFPI)

Doutora em Filosofia pela Universidade Federal do Piauí (UFPI). Docente da Universidade Federal do Piauí (UFPI).

Tiago Tendai Chingore, Universidade Federal do Pará (UFPA); Universidade Licungo (Moçambique)

Pós-doutor em Educação pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Doutor em Filosofia pela Universidade de Pedagógica de Maputo. Docente da Universidade Licungo de Moçambique.

Paulo Jorge de Oliveira Viana, Universidade Federal do Piauí (UFPI)

Mestre em Filosofia pela Universidade Federal do Piauí (UFPI). Graduado em Filosofia pela Universidade Entre Rios (PI) e em História pela Universidade Estácio de Sá (UNESA-RJ).

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2024-07-08

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