Arendt e Kant: banalidade do mal e mal radical

Autores/as

  • Adriano Correia

Palabras clave:

Mal radical. Banalidade do mal. Totalitarismo.

Resumen

Em Origens do totalitarismo Hannah Arendt emprega o termo mal radical, compreendido como mal absoluto, para se referir à fabricação da superfluidade nos campos de extermínio. Em Eichmann em Jerusalém ela emprega a expressão banalidade do mal para se referir à conduta de indivíduos como Adolf K. Eichmann, que em sua superficialidade teriam testemunhado um descompasso inédito entre a estatura do malfeitor e das transgressões cometidas. Pretendo examinar nesse texto o uso dessas expressões por Arendt, notadamente a partir de suas referências à reflexão kantiana sobre o mal radical.

Publicado

2013-01-01

Número

Sección

Dossiê Hannah Arendt