Solidão e espírito livre na 3ª consideração extemporânea

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.36517/Argumentos.23.12

Palabras clave:

Solidão. Espírito Livre. Tornar-se si mesmo.

Resumen

O breve estudo que segue é uma tentativa de compreensão da experiência da solidão tal como ela dá seus primeiros sinais na 3ª Consideração Extemporânea, de Friedrich Nietzsche, tentando delineá-la, não como simples conceito, se não em íntima vinculação em outra figura conceitual nietzscheana, o espírito livre, no que concerne ao seu tornar-se si mesmo. Como uma categoria crítica, o espírito livre (ainda que não apareça formalmente neste escrito de Nietzsche como o será em Humano, demasiado Humano) é confrontado o tempo inteiro às poderosas injunções da cultura, as quais insistem em tragá-lo para dentro de um modo de vida gregário uniformizante, nivelador e paralisante, retirando toda possibilidade de qualquer solidão e, por consequência, a liberdade de criar a si mesmo que a ideia do tornar-se, do devir, implica.

Biografía del autor/a

Carlos Roger Ponte, Professor do Curso de Psicologia da UFC/Campus Sobral

Professor Adjunto do Curso de Psicologia da UFC/Campus Sobral desde 2009, atuando no Setor de Estudos: HUmanismo e Fenomenologia

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Publicado

2020-04-19

Número

Sección

Artigos