As alusões a primeira parte de Assim falou Zaratustra nas Cartas de Nietzsche: a criação como perspectiva artística e educativa

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.36517/Argumentos.26.7

Palabras clave:

Educação. Arte. Sofrimento. Criação.

Resumen

Durante os anos de 1881 e 1885, Nietzsche teve as primeiras intuições, escreveu e publicou a obra Assim falou Zaratustra. No presente texto, nos deteremos às circunstâncias que ladearam este acontecimento tendo como base as correspondências que o filósofo escreveu para várias pessoas no período. Serão abordados apenas os momentos iniciais nos quais se retrata o Zaratustra, quando o pensador alemão  destaca a relação sempre presente nas missivas, entre pensamento e natureza; estabelece proximidade entre o ato de escrever, atividade que ele entendia como tarefa, ao pensamento e a vida. Nietzsche avaliou também os seus problemas pessoais de saúde e ao mesmo tempo, o da debilidade coletiva, o que exigia uma “ajuda a si mesmo”, para enfrentar tanto as enfermidades pessoais, como aquelas impostas pela vida gregária. A  arte, nas suas diversas manifestações, mas, sobretudo a música figuraram como meios educativos e curativos, através dos quais ele pode buscar impulso para criar, para ser um soldado, capaz de dar vida a uma obra pujante, como o Zaratustra. Um livro sério e alegre, gestado dentro de uma ambiência particular e social na qual era necessário transformar “o sofrimento em ouro”.

Biografía del autor/a

Enock da Silva

Doutor em Filosofia pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro-UERJ. Doutorando em Filosofia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro-UFRJ. Mestre em Educação pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro-UNIRIO. Docente na Secretaria de Educação do Estado da Bahia.

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Publicado

2021-05-08

Número

Sección

Artigos