Fazer filosofia no Brasil: civil, prática, transformadora, nossa
DOI:
https://doi.org/10.36517/Argumentos.25.2Palabras clave:
Fazer filosofia brasileira. Pós-pirronismo porchatiano. Hegeliano-pragmatismo mangabeiriano. Ponto de vista filosófico prático-poiético.Resumen
Tomando como ponto de partida a questão fazer filosofia no Brasil, o artigo trata de desenvolver algumas contribuições à progressão do debate nacional sobre o assunto. Passa da questão de fazer filosofia à da impopularidade do nacional na nossa comunidade filosófica acadêmica. Em seguida discute brevemente dois exemplos de elaboração filosófica brasileira: 1) o neopirronismo de Oswaldo Porchat Pereira, como apropriação de uma tradição filosófica histórica grega que poderia entre nós desembocar num tipo de deflacionismo prático, e 2) o pragmatismo jovem-hegeliano, radical, político, de Roberto Mangabeira Unger. Ao final, o artigo apresenta um recorte de um ponto de vista prático-poiético próprio, em diálogo reconstrutivo com o materialismo prático-produtivo de Marx.
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