Sartre foi pedra e faz oitentas anos que O Ser e o Nada acerta nossa vidraça
DOI:
https://doi.org/10.36517/Argumentos.31.8Palabras clave:
Existencialismo. Jean-Paul Sartre. Liberdade. O Ser e o Nada. Responsabilidade.Resumen
Este breve ensaio busca, despretensiosamente, ressaltar a atualidade de algumas das questões centrais da obra O Ser e o Nada de Jean-Paul Sartre, visando, assim, contribuir para amplificar o alcance das ideias do filósofo francês. Sem temer a controvérsia, apresenta a correlação entre o conceito de liberdade e a responsabilidade necessariamente implicada. Tais conceitos lembram que esta obra é atual, pois exige assumir seus desdobramentos políticos e éticos como exigências incontornáveis. O debate se constrói, então, através dos encontros de Sartre com seus pares, frisando as interlocuções e as polêmicas divergências que marcam seu itinerário. Finalmente, a atualidade da obra parece residir no fracasso histórico do projeto humanista, isto é, O Ser e o Nada continua atual, pois ainda somos incapazes de promover uma situação histórica em que o ser humano seja livre.
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