Aristófanes e Platão: o acordo sobre o problema da liberdade democrática

Autores/as

Palabras clave:

Democracia. Liberdade. Disrupção. Censura.

Resumen

Por meio de uma comparação entre a sátira aos expedientes democráticos em Acarnenses e a crítica à democracia do livro VIII, de República, pretendo argumentar que tanto a comédia quanto a filosofia chegam, por caminhos diferentes, à conclusão similar acerca do regime do demos, a saber, a de que seus próprios expedientes conferem os elementos necessários para a disrupção.

Biografía del autor/a

Cristina de Souza Agostini, Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS)

Bacharel, licenciada, mestre e doutora em Filosofia pela Universidade de São Paulo (USP), com estágio doutoral sanduíche na EHESS/Paris, sob a supervisão de Claude Calame. Pós-doutora em Letras Clássicas/Grego, também pela USP. Professora Adjunta do curso de Filosofia da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS). Atua nas áreas de Filosofia Antiga e Ética, na graduação e no Mestrado Profissional em Filosofia (Profilo/UFMS)

Citas

ARISTOPHANES. Acharnians. Edicted by Douglas Olson. New York: Oxford University Press, 2007.

KAGAN, D. A guerra do Peloponeso. Novas perspectivas sobre o mais trágico confronto da Grécia Antiga. Tradução de Gabriela Máximo. Rio de Janeiro: Record, 2003.

LEVITSKY, S.; ZIBLATT, D. Como as democracias morrem. Tradução de Renato Aguiar. Rio de Janeiro: Zahar, 2018.

PLATÃO. A República. Tradução de Anna Lia Amaral de Almeida Prado. São Paulo: Martins Fontes, 2006.

PLATONIS. Rempvblicam. Edicted by S. R. Slings. New York: Oxford University Press, 2003.

POPPER, K. A sociedade aberta e seus inimigos. Tradução de Milton Amado. 3. ed. Belo Horizonte; São Paulo: Ed. Itatiaia; Edusp, 1998.

SCHUMPETER, J. A. Capitalismo, socialismo e democracia. Tradução de Luiz Antônio Oliveira de Araújo. São Paulo: Unesp, 2016.

Publicado

2024-07-08

Número

Sección

Dossiê Transposições nos Estudos da Antiguidade(s)