ICTIOFAUNA RECIFAL DOS PARRACHOS DE MARACAJAÚ (RN) NA ÁREA DOS FLUTUANTES: INVENTÁRIO E ESTRUTURA DA COMUNIDADE

Autores

  • Caroline Vieira Feitosa Engenheira de Pesca graduada pela Universidade Federal do Ceará
  • Daniel Alexandre Sampaio Pimenta Pesquisador do grupo de Ictiofauna Marinha Tropical (IMAT), Departamento de Engenharia de Pesca, Universidade Federal do Ceará, Campus do Pici, Fortaleza
  • Maria Elisabeth de Araújo Professor Adjunto do Departamento de Oceanografia, Universidade Federal de Pernambuco, Cidade Universitária, Recife

DOI:

https://doi.org/10.32360/acmar.v35i1-2.30898

Palavras-chave:

peixes recifais, área dos flutuantes, censo visual, estrutura da comunidade

Resumo

No Atlântico sul-ocidental vários trabalhos utilizando métodos de censo visual e observação direta foram realizadas com o intuito de se obter informações ecológicas sobre ambientes recifais e assim mantê-los de forma sustentável. Este contexto justifica a presente pesquisa que tem como objetivos listar as espécies que ocorrem nos Parrachos de Maracajaú (RN), contribuir com o plano de manejo da área de proteção ambiental (APA) dos referidos parrachos, conhecer aspectos ecológicos da comunidades de peixes como abundância, diversidade e eqüitabilidade bem como observar o comportamento das espécies em relação a presença do turista e/ou mergulhador. Foram relatados 32 censos visuais através de transecto linear, no período de janeiro e julho de 2001, sendo identificadas 79 espécies pertencentes a 58 gêneros e 36 famílias. As famílias com as maiores participações em número de espécies foram Scaridae, Haemulidae e Serranidae. Harengula clupeola, apesar de pouco frequente, apresentou a maior abundância pelo fato de formar grandes cardumes. As outras espécies mais abundantes foram Haemulom aurolineatum e Stegates fuscus. As espécies foram classificadas quanto à sua reação em relação ao turista ou mergulhador, como ousadas, arredias e indiferentes. O ato de seguir o mergulhador foi observado em Lutjanus synagris e Holocentrus adscensionis. É recomendável à continuação dos estudos para que se avalie melhor a composição da comunidade quanto a idade dos indivíduos e estrutura em áreas com menos interferência antrópica.

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Publicado

2017-12-14

Edição

Seção

Artigos originais