CONFLITOS AMBIENTAIS RELACIONADOS À PESCA ARTESANAL NA ZONA COSTEIRA BRASILEIRA

Autores

  • Juliana Conti Hübner Universidade Federal do Rio Grande - FURG
  • Kelen Rodrigues da Veiga Universidade Federal do Rio Grande - FURG
  • Andrine da Silva Longaray Universidade Federal do Rio Grande - FURG
  • Gracieli Trentin FURG
  • Liandra Peres Caldasso Universidade Federal do Rio Grande - FURG
  • Márcia Borges Umpierre Universidade Federal do Rio Grande - FURG
  • Tatiana Walter Universidade Federal do Rio Grande - FURG

DOI:

https://doi.org/10.32360/acmar.v53iEspecial.42686

Resumo

O trabalho teve como objetivo identificar e mapear os conflitos ambientais que abrangem a comunidade pesqueira artesanal na zona costeira brasileira, de forma a proporcionar maior visibilidade aos atores sociais, vitimizados pela desigualdade e injustiça ambiental, em favor de projetos econômicos. Para esta análise foram utilizados os dados do Mapa de Conflitos e Injustiça Ambiental em Saúde no Brasil elaborado pela Fiocruz, de forma a sistematizar uma proposta metodológica focada nos conflitos presentes nos estados costeiros do país e relacionados com a pesca artesanal. Os resultados apontam que os estados da Bahia (14), Ceará (12) e Rio de Janeiro (9) têm o maior número de conflitos na pesca. Entre as principais atividades econômicas geradoras de conflito na pesca artesanal destacam-se a indústria química e de petróleo/gás (35,62%), os portos e estaleiros (32,88%) – predominantes nas regiões Sul e Sudeste –, o turismo (30,14%) e as atividades pesqueiras e de carcinicultura (24,66%) – com maior incidência nas regiões Norte e Nordeste do país.


Palavras-chave: conflitos ambientais, pesca artesanal, zona costeira, gestão ambiental, vulnerabilidade
social.

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Publicado

2021-01-19