ESTADO DA ARTE DOS IMPACTOS AMBIENTAIS DA CARCINICULTURA

Autores

  • Ana Carolina Correia de Oliveira Gomes Professora do curso de Engenharia Sanitária e Ambiental da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), bolsista Capes, Dourados, Mato Grosso do Sul, Brasil.
  • Oriel Herrera Bonilla UECE

DOI:

https://doi.org/10.32360/acmar.v55i2.72247

Resumo

Este trabalho teve como objetivo identificar os principais aspectos e impactos ambientais gerados na carcinicultura e as medidas preventivas, mitigadoras e de gestão utilizadas. Foi realizado o levantamento bibliográfico em plataformas eletrônicas, tendo como critério de exclusão trabalhos anteriores a 2011, revistas com Qualis inferior a B2 e estudos em carcinicultura de água doce, e foram selecionados artigos que versavam sobre a gestão da carcinicultura, a avaliação do ciclo de vida (ACV) e ou os impactos ambientais.
Identificaram-se 28 impactos ambientais provenientes da atividade de carcinicultura, causados por 13 aspectos ambientais. Os principais aspectos e impactos apontados na maioria
dos trabalhos foram: consumo de energia e redução da biodiversidade da fauna e flora. As medidas de gestão, quando adotadas em altos níveis, asseguraram a sanidade e a produtividade dos camarões aliadas à manutenção da qualidade ambiental e econômica, tendo destaque os sistemas superintensivos. A ferramenta de gestão dos impactos mais utilizada foi a ACV, entretanto a maioria dos trabalhos não detalharam o ciclo de vida completo. Esta revisão permitiu concluir que é possível melhorar o desempenho ambiental da carcinicultura, com aumento da produtividade, através de medidas mitigadoras, como gestão ambiental adequada e boas práticas de manejo, bem como o uso de ferramentas como geoprocessamento costeiro e licenciamento ambiental.

Palavras-chave: ACV, ciclo de vida, camarão, gestão ambiental, boas práticas de manejo.

Biografia do Autor

Ana Carolina Correia de Oliveira Gomes, Professora do curso de Engenharia Sanitária e Ambiental da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), bolsista Capes, Dourados, Mato Grosso do Sul, Brasil.

Possui mestrado em Recursos Naturais pela Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul (2013) e graduação em Engenharia Ambiental pela Universidade do Oeste Paulista (2010). Professora efetiva do Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária da UEMS (Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul). Atua nas áreas de gestão e tratamento de resíduos sólidos, recuperação do solo, licenciamento ambiental, qualidade da água e saneamento ambiental.

Oriel Herrera Bonilla, UECE

Possui graduação em Engenharia Florestal pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (1983), graduação em Licenciatura Agrícola pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (1992), mestrado em Botânica pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (1991), doutorado em Ciências Naturais (Ecologia) na Alemanha pela Bielefeld Universität (1997) e pós-doutorado em Engenharia Agrícola (Ecologia de Halófitas em Ambientes Irrigados) pela Universidade Federal do Ceará (2019). Atualmente é professor Associado da Universidade Estadual do Ceará, junto ao Curso de Ciências Biológicas. Coordena o Laboratório de Ecologia da instituição. É membro do corpo docente do Mestrado Acadêmico em Ciências Naturais. Tem experiências na área de Ecologia da Restauração e Conservacionismo, com ênfase em Ecossistemas, atuando principalmente nos seguintes temas: Ecofisiologia de halófitas, salinidade do solo, permacultura, biodiversidade do semiárido, bioprospecção com plantas da Caatinga, aproveitamento de recursos naturais, Monitoramento e análise de impactos ambientais. Desenvolve pesquisas relacionadas com Bioinvasão e Fitoremediação.

Downloads

Publicado

2022-12-30

Edição

Seção

Revisões científicas