THE DATA WE NEED FOR THE OCEAN WE WANT TO PREDICT: A BRAZILIAN PERSPECTIVE

Dados que precisamos para o oceano que queremos: uma perspectiva brasileira

Autores

  • Carlos Eduardo Peres Teixeira Instituto de Ciências do Mar, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, Ceará, Brazil. Institut de Ciència i Tecnologia Ambientals, Universitat Autònoma de Barcelona, Barcelona, Spain

DOI:

https://doi.org/10.32360/acmar.v55iEspecial.78513

Resumo

Um “Oceano Previsto” é um dos objetivos da Década dos Oceanos da ONU. As observações e as simulações numéricas da circulação dos oceanos estão no centro desse resultado. Modelos numéricos são usados para entender o presente e prever o estado futuro dos oceanos, mas também o impacto humano sobre ele, entre muitos outros usos. No entanto, seus resultados são apenas uma representação da realidade, e precisamos validá-los com dados observacionais antes de usá-los. Considerando a extensão de sua costa e a importância dos mares para sua economia, o Brasil não coleta dados físicos oceânicos suficientes, tendo apenas alguns sistemas de observação em tempo real. Infelizmente, devido à covid e à atual crise do orçamento nacional da ciência, o número de observações em tempo real foi reduzido ainda mais. Numa perspectiva positiva, devemos acreditar que essa situação vai mudar. Precisamos estar preparados para convencer as partes interessadas da importância de sistemas de observação para nossa sociedade e garantir um orçamento para isso. Essa é a saída para prever os nossos oceanos de forma correta.

Palavras-chave: modelagem oceânica, sistemas de observação, Década dos Oceanos, validação de modelos numéricos.

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Publicado

2022-03-18