ANÁLISE DOS DESEMBARQUES DA PESCA DE FERNANDO DE NORONHA (BRASIL)
DOI:
https://doi.org/10.32360/acmar.v31i1-2.31373Palabras clave:
Fernando de Noronha, ilhas oceânicas, pesca com currico e pargueira, pesca artesanal, Sphyraena barracuda, Caranx lugubris, Thunnus spp.Resumen
A pesca em Fernando de Noronha (3'50'24"5 I 32'24' 48"W) é desenvolvida com currico e pargueíra no entorno do Arquipélago capturando, no eixo máximo de 5 milhas náuticas, um grande número de espécies. Barracuda (Sphyraena barracuda), três espécies de atuns (Thunnus albacares, Thunnus alalunga e Thunnus atlanticus) e xaréu-preto (Caranx lugubris) representam 42%, 36% e 7% das capturas, respectivamente. A produção entre 1988 e 1990 mostrou um declínio para o total de espécies. Essa situação é explicada pela diminuição no esforço de pesca observada no período (de 726 viagens para 411 viagens). A análise da CPUE mostrou um pico a partir de março a maio de cada ano para barracuda (32,0 kglviagem a 41,3 kglviagem); a categoria "atum" apresentou três picos de máxima ao longo do ano (35,0
kglviagem a 54,0 kglviagem), enquanto que para xaréu-preto as CPUE máximas ocorrem em abril (38,9 kglviagem). Barracudas variaram entre 42,0 e 105,0 em CZ, com tamanho médio de 69,3 ± 8,2 em CZ. A maioria das amostras é composta por adultos, a proporção sexual é favorável aos machos. Amostras de Thunnus albacares, com 58,0 a 136,0 em CZ, são na maior parte compostas por juvenis, e o tamanho médio é de 83,44 ± 12,53 em CZ; Caranx lugubris variou na amostra de 28,0 a 66,0 em CZ; com comprimento médio foi de 44,6 ± 11,5 em CZ. Foram estabelecidas relações entre comprimento total e comprimento zoológico, e entre peso eviscerado e comprimento zoológico para três espécies. Relações entre peso eviscerado e comprimento zoológico mostraram diferenças significativas para Sphyraena barracuda entre
os sexos.
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