QUANTIFICAÇÃO DE MICROPLÁSTICOS EM PRAIAS ANTROPIZADAS E POUCO ANTROPIZADAS NO LITORAL DO RIO GRANDE DO SUL, BRASIL

Autores/as

  • Ingrid Schneider Universidade Estadual do Rio Grande do Sul
  • Daiana Maffessoni Universidade Estadual do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.32360/acmar.v54i1.43210

Resumen

Este estudo analisou a presença de microplásticos no sedimento arenoso em três praias no litoral norte do Rio Grande do Sul – Sul do Brasil, com diferentes níveis de antropização. As praias de Torres e Capão da Canoa são mais urbanizadas que a Praia das Cabras (Cidreira). A amostragem foi realizada ao longo das quatro estações do ano. Em cada localidade, foram amostradas seis parcelas quadradas (0,5 x 0,5 m), incluindo três pontos na marca da preamar e três pontos na base das dunas. A presença de microplásticos
foi registrada em todas as amostras. No total, foram coletados 1.727 microplásticos (886 unidades de fragmentos e 841 unidades de pellets). A Praia das Cabras apresentou maior concentração de microplásticos (1.083 unidades) do que as praias urbanizadas: Capão da Canoa (482 unidades) e Torres (162 unidades). Além disso, foi encontrada grande quantidade de pellets na Praia das Cabras, enquanto as outras duas praias apresentaram maior acúmulo de fragmentos. O maior acúmulo de microplásticos foi encontrado durante a primavera (687 unidades), seguida pelo inverno (462 unidades), verão (410 unidades) e outono (168 unidades). A presença de microplásticos em praias arenosas parece não estar relacionada somente à urbanização, mas também à interação continente-oceano.

Palavras-chave: sedimento, praia, urbanização, microplásticos

Publicado

2021-05-19