EFEITOS DA CONECTIVIDADE ENTRE AMBIENTES AQUÁTICOS NA ESTRUTURA DA COMUNIDADE DE PEIXES EM LAGOAS COSTEIRAS DO PARQUE NACIONAL DA RESTINGA DE JURUBATIBA, RIO DE JANEIRO, BRASIL

Autores/as

  • Jorge Iván Sánchez Botero Professor Adjunto, Departamento de Biologia, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza
  • Danielle Sequeira Garcez Instituto de Ciências do Mar, Universidade Federal do Ceará, CE
  • Erica Pellegrini Caramaschi Profa. Dra. do Instituto de Biologia, Laboratório de Ecologia de Peixes, Universidade Federal do Rio de Janeiro, RJ

DOI:

https://doi.org/10.32360/acmar.v42i1.6034

Palabras clave:

peixes, conectividade, lagoas costeiras, Brasil

Resumen

Atributos das comunidades de peixes (composição, diversidade, riqueza, abundância e biomassa) foram comparados nas lagoas Cabiúnas, Comprida, Carapebus, Paulista e Preta, localizadas no Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba (RJ), durante períodos de conectividade com ambientes adjacentes, avaliados em função das variações de salinidade e pluviosidade. Alterações na estrutura da ictiofauna destes ambientes não foram signifi cativas. Este fato está relacionado à homogeneidade nas médias das pluviosidades durante os períodos de seca e chuva avaliados, as quais mantiveram a conectividade com ambientes dulcícolas (poças, canais, brejos e riachos) e impediram a desconectividade. Entretanto, a baixa representatividade de espécies de origem marinha nas lagoas indicou pouca infl uência das ressacas na variação da salinidade e na entrada de peixes marinhos nestes ambientes. Com os resultados obtidos sugere-se que a escassa variação na estrutura da ictiofauna das lagoas Cabiúnas, Comprida, Carapebus, Paulista e Preta se relaciona à permanente conectividade com sistemas dulcícolas adjacentes produzida pelas altas pluviosidades durante os anos de amostragem. Permitem também concluir que, embora o registro histórico aponte freqüências relativamente altas de ressacas fortes e moderadas, estas não foram sufi cientes para modifi car a estrutura das comunidades das lagoas consideradas.

Publicado

2009-07-01

Número

Sección

Artigos originais