REPRODUÇÃO DO ARIACÓ, Lutjanus synagris (LINNAEUS, 1758), SOB CULTIVO, EM RESPOSTA A INDUÇÃO HORMONAL

Autores/as

  • Rossi Lelis Muniz Souza Pesquisador do Centro de Estudos em Aquicultura Costeira - CEAC/Instituto de Ciências do Mar – LABOMAR/Universidade Federal do Ceará.
  • Mayra Bezerra Vettorazzi Pesquisador do Centro de Estudos em Aquicultura Costeira - CEAC/Instituto de Ciências do Mar – LABOMAR/Universidade Federal do Ceará.
  • Roberto Kiyoshi Kobayashi Pesquisador do Centro de Estudos em Aquicultura Costeira - CEAC/Instituto de Ciências do Mar – LABOMAR/Universidade Federal do Ceará.
  • Manuel Antonio de Andrade Furtado Neto Professor Associado do Departamento de Engenharia de Pesca/Centro de Ciências Agrárias/Universidade Federal do Ceará.

DOI:

https://doi.org/10.32360/acmar.v49i2.6582

Palabras clave:

Lutjanus synagris, desova, indução hormonal, hCG, ambiente de cultivo.

Resumen

O presente trabalho teve como objetivo realizar a indução da desova do ariacó, Lutjanus synagris, em cativeiro utilizando a técnica de tratamento hormonal com gonadotrofina coriônica humana (hCG). Foi utilizado um total de 72 exemplares de L. synagris, sendo 24 fêmeas e 48 machos, com pesos médios respectivos de 0,381±0,154 kg e 0,353±0,105 kg, em três tratamentos com oito repetições. Em cada tratamento (T), as fêmeas receberam doses hormonais distintas de: T1=1.000, T2=1.250 e T3=1.500 UI de hCG/kg de peso corpóreo, sendo que os machos receberam dose única de 500 UI. As desovas ocorreram entre oito e doze horas após cada indução hormonal, e os ovos fertilizados apresentaram como características: forma esférica, transparência, espaço perivitelínico estreito, córion claro, vitelo homogêneo e não segmentado, sem pigmentação, flutuantes com gota de óleo visível. Os valores médios do diâmetro dos ovócitos, ovos e gotas de óleo foram de T1: 425±16, 659±10 e 139±2 µm; T2: 427±15, 661±14 e 140±5 µm; T3 422±10, 667±20 e 141±5 µm, respectivamente. O maior e menor números de ovócitos liberados foram observados nos tratamentos T2, com 556.661±209.171 ovos e T1, com 405.797±230.812 ovos. A maior taxa de fertilização for observada em T1, com 75±10%, seguida de T2 e T3 com 66±7% e 65±17%, respectivamente.

Publicado

2017-05-05

Número

Sección

Artigos originais