A SITUAÇÃO ATUAL DOS RECIFES ARTIFICIAIS INSTALADOS NA PLATAFORMA CONTINENTAL DO ESTADO DO CEARÁ, BRASIL

Autores

  • Raimundo Nonato de Lima Conceição Pesquisador-bolsista da Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FUNCAP) no Instituto de Ciências do Mar, Universidade Federal do Ceará, Av. da Abolição, 3207, Fortaleza, CE 60165-081, Brasil.
  • Wilson Franklin-Júnior Pesquisador do no Instituto de Ciências do Mar, Universidade Federal do Ceará, Av. da Abolição, 3207, Fortaleza, CE 60165-081, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.32360/acmar.v34i1-2.11723

Palavras-chave:

recifes artificiais, produtividade biológica, biocenose, Estado do Ceará.

Resumo

O emprego dos recifes artificiais, como instrumento de manejo dos recursos pesqueiros, vem sendo uma alternativa para aumentar a produtividade em países onde a pesca marítima representa grande fonte de alimento e renda. Registros indicam o início dessa atividade há mais de 300 anos. Nos Estados Unidos, seu uso teve início por volta de 1830 e, na Austrália e França, datam de 1960. Nos anos 50, Cuba começou a utilizar recifes artificiais para ordenar as pescarias de lagostas por meio de estruturas feitas com troncos de palmeiras, pneus velhos e estruturas pré-fabricadas de concreto. Nos EUA, amplo programa de criação de recifes artificiais vem empregando estruturas desativadas de plataformas de petróleo. Na região Nordeste do Brasil, relatos indicam a tradição de construir estes pesqueiros como uma prática que vem sendo mantida há gerações por pescadores artesanais. Em algumas comunidades é comum a utilização de madeira, enquanto que em outras usam-se sucatas de automóveis e eletrodomésticos. Comparados a outros materiais, os pneus apresentam os menores custos de instalação e tempo de vida praticamente indefinido. O objetivo deste trabalho é fazer um diagnóstico da situação atual dos recifes artificiais instalados no Estado do Ceará, no sentido de descrever os principais materiais utilizados em sua construção, estimar as áreas ocupadas por suas estruturas nos locais de instalação e fornecer dados biológicos sobre as principais espécies encontradas em sua área de influência.

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Publicado

2017-04-10

Edição

Seção

Artigos originais