IMPOSEX EM Thais Haemastoma (LINNAEUS, 1767) (MOLLUSCA:GASTROPODA), UMA INDICAÇÃO DA CONTAMINAÇÃO POR ORGANOESTÂNICOS NA COSTA DO MUNICÍPIO DE FORTALEZA – CEARÁ – BRASIL

Autores

  • Ítalo Braga de Castro Bacharelando do Curso de Ciências Biológicas, Universidade Federal do Ceará, Campus do Pici, Fortaleza.
  • Helena Matthews Cascon Professor-Adjunto do Departamento de Biologia, Universidade Federal do Ceará, Campus do Pici, Fortaleza.
  • Marcos Antônio Fernandez Professor da Universidade Estadual do Rio de Janeiro e pesquisador do Laboratório de Bioindicadores do Departamento de Química, Pontifícia Universidade Católica, Rio de Janeiro.

DOI:

https://doi.org/10.32360/acmar.v33i1-2.11806

Palavras-chave:

Thais haemastoma, imposex, organoestânicos, Mollusca.

Resumo

O imposex caracteriza-se pelo surgimento de caracteres sexuais masculinos, sobretudo pênis e vaso deferente, em fêmeas de moluscos neogastrópodes. O fenômeno é provocado pela contaminação da água do mar e/ou da dieta alimentar dos animais por Tributilestanho (TBT) oriundo das tintas de ação “antifouling” utilizadas em muitas embarcações. Para verificar a existência do problema na costa de Fortaleza e de parte da região metropolitana foram determinados 10 pontos de coleta para o molusco neogastrópode Thais haemastoma. Realizou-se ainda o mapeamento das áreas estudadas demonstrando os níveis de contaminação de cada ponto. Os animais foram levados a laboratório e analisados, revelando a existência de imposex nos da Praia Mansa e da Praia do Mucuripe.

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Publicado

2017-05-05

Edição

Seção

Artigos originais