HÁBITO ALIMENTAR DE ESPÉCIES DE PEIXES NA ÁREA DE INFLUÊNCIA DO EMISSÁRIO OCEÂNICO DE FORTALEZA, CEARÁ, BRASIL

Autores

  • Caroline Vieira Feitosa Engenheira de Pesca pela Universidade Federal do Ceará e Pesquisadora do Grupo de Ictiologia Marinha Tropical (IMAT), Departamento de Engenharia de Pesca, Universidade Federal do Ceará, Campus do Pici, Fortaleza
  • Daniel Alexandrino Sampaio Pimenta Aluno do Curso de Engenharia de Pesca, Universidade Federal do Ceará
  • Maria Elisabeth de Araújo Professor Adjunto do Departamento de Oceanografia, Universidade Federal de Pernambuco, Cidade Universitária, Recife

DOI:

https://doi.org/10.32360/acmar.v35i1-2.30910

Palavras-chave:

peixes, hábito alimentar, sistema de disposição oceânica

Resumo

O conhecimento da alimentação é o passo é o passo inicial para se compreender as relações tróficas das espécies, mas a interferência antrópica pode causar mudança no comportamento e dieta alimentar desses indivíduos. O presente estudo visa detectar possíveis alterações no hábito alimentar dos peixes na área de influência do Sistema de Disposição Oceânica dos Esgotos Sanitários de Fortaleza – SDOES. A coleta foi realizada em janeiro de 1999, utilizando-se rede-de-arrasto de fundo. Os itens alimentares foram identificados qualitativamente (matéria orgânica ou inorgânica e seu estado de conservação). Foram analisados 50 exemplares para este estudo, predominantemente juvenis, pertencentes a 18 espécies, 17 gêneros e 10 famílias, material está tombado na Coleção Ictiológica da Universidade Federal do Ceará. Algumas espécies, como Larimus breviceps, mostraram particularidades no seu conteúdo estomacal com todos os exemplares examinados apresentando apenas olhos de crustáceos inseridos numa pasta digestiva. Em Conodon nobilis, as escamas ctenóides foram o item mais abundante. Dentre os animais analisados, crustáceos constituíram o principal item alimentar, seguidos de composto mineral, poliquetas e algas.

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Publicado

2017-12-14

Edição

Seção

Artigos originais