BIOLOGIA E BIOMETRIA DO CORÓ Pomadasys corvinaeFormis ( Steindachner ) (TELEOSTEI: POMADASYIDAE) EM FORTALEZA, CEARÁ, BRASIL.

Autores

  • Paulo Sérgio Rocha Costa Pesquisador no Laboratório de Ciências do Mar· UFC.
  • Marcelo Antonio Machado dos Santos Pesquisador no Laboratório de Ciências do Mar· UFC.
  • Maria de Fátima Aguiar Espínola Pesquisador no Laboratório de Ciências do Mar· UFC.
  • Cassiano Monteiro Neto Professor Adjunto do Departamento de Engenharia de Pesca - UFC e Bolsista-pesquisador do CNPq.

DOI:

https://doi.org/10.32360/acmar.v29i1-2.31402

Palavras-chave:

Pomadasys corvinaeformis, biometria, abundância, dieta alimentar

Resumo

O coró, Pomadasys corvinaeformis, uma espécie de peixe de hábitos demersais comum em regiões litorâneas, participa entre as cinco espécies mais abundantes nas capturas de arrastos-de-praia no município de Fortaleza, Estado do Ceará. O presente trabalho analisa a abundância estacionai, a distribução de freqüência de comprimento total, biometria e dieta alimentar desta espécie. Foram monitorados 40 arrastos-de-praia no período entre maio de 1991 e abril de 1992, resultando na captura de 537 indivíduos. As maiores e menores capturas ocorreram, respectivamente, nos bimestres maio-junho ( média
de 29 indivíduos por arrasto) e novembro-dezembro (média de 1 indivíduos por arrasto). A abundância estacionai da espécie apresentou uma variação semelhante ao ciclo anual da precipitação pluviométrica. Praticamente todos os indivíduos capturados nos arrastos-de-praia eram juvenis ou imaturos, com tamanhos entre 40 e 180 mm de comprimento total. A maior freqüência de indivíduos de menor tamanho na primeira metade do ano corrobora a hipótese de que o recrutamento dos juvenis
ocorre durante a estação chuvosa. As relações meristicas e orfométricas estudadas encontraram-se dentro dos padrões descritos por outros autores para a espécie. A dieta do coró incluiu como itens alimentares crustáceos, poliquetos, peixes e algas. A ocorrência de misidáceos e copépodos, crustáceos plantônicos abundantes em águas tropicais, sugere que a espécie possui um espectrp alimentar bastante variado, incluindo itens distribuídos em toda a coluna d'água.

Downloads

Publicado

2018-03-07

Edição

Seção

Artigos originais