MARICULTURA DA ALGA MARINHA VERMELHA Gracilaria birdiae EM ICAPUÍ, CEARÁ

Autores

  • Glacio Souza Araujo
  • José Ariévilo Gurgel Rodrigues

DOI:

https://doi.org/10.32360/acmar.v44i1.341

Palavras-chave:

cultivo marinho, Rodofícea, zona costeira.

Resumo

O extrativismo de algas marinhas frente à demanda mundial por ficocolóides pelas indústrias tem afetado a sustentabilidade desses recursos marinhos, dada a necessidade e a carência de conhecimento relacionado à maricultura no Brasil. Este trabalho teve como objetivo avaliar o desempenho da alga marinha vermelha Gracilaria birdiae cultivada na zona costeira de Icapuí, Ceará de setembro a novembro de 2006. Mudas (100±5,84 g) previamente selecionadas do banco natural foram cultivadas durante 56 dias em estruturas long-line. Quinzenalmente, foram avaliados os ganhos de peso e a Taxa de Crescimento Relativo - TCR (%.dia-1) das algas. Os resultados mostraram uma elevada correlação (r = 0,99; p < 0,05) entre o tempo de cultivo e o peso médio das algas. Entretanto, a temperatura média diária apresentou uma baixa correlação (r = 0,420) com o ganho de biomassa e, possivelmente, devido à redução da transparência da água devido à proximidade das estruturas na costa. A TCR média alcançou 3,44% dia-1 após 56 dias de cultivo.

Biografia do Autor

Glacio Souza Araujo

Engenheiro de Pesca, Professor de Aquicultura do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará. Aluno de doutorado em Engenharia de Pesca, CCA/UFC

José Ariévilo Gurgel Rodrigues

Engenheiro de Pesca, pesquisador colaborador do Departamento de Engenharia de Pesca, CCA/UFC

Publicado

2011-05-01

Edição

Seção

Artigos originais