COMPOSIÇÃO DA FAUNA NAS PESCARIAS REALIZADAS COM ESPINHEL PELÁGICO NA COSTA NORTE DO BRASIL DURANTE A EXECUÇÃO DO PROJETO PROTUNA

Autores

  • Mutsuo Asano Filho Professor da UFRA. Belém - Pará.
  • Francisco José da Silva Santos Funcionário da RuralTec.
  • Francisco Carlos Alberto Fonteles Holanda Professor da UFPA, Curso de Engenharia de Pesca. Bragança – Pará.

DOI:

https://doi.org/10.32360/acmar.v40i1.6145

Palavras-chave:

ictiofauna, prospecção, espinhel pelágico, Projeto Ecotuna, costa Norte.

Resumo

A pesca de atuns e afi ns com a utilização de espinhel pelágico derivante tem apresentado um expressivo crescimento nos últimos anos. Para a realização desta pesquisa, foram realizadas pescarias experimentais utilizando um espinhel pelágico derivante com as mesmas características e padrões de comprimento daquele utilizado em pescarias na costa Nordeste, na área correspondente aos estados do Amapá, Pará e Maranhão. A partir da participação das capturas específi cas no total de 4.830 exemplares, o principal representante foi o espadarte, Xiphias gladius, com 39,32%, seguido dos atuns, com 24,35% do total. A abundância relativa de atuns e espadarte, medida pela CPUE, foi praticamente a mesma em termos de peso, mas foi favorável ao espadarte em termos de número. O grupo “outros” representa apenas 2% do peso total capturado, mas cresce para 14,62% do total em termos numéricos, superando os grupos dos tubarões (14,43%) e agulhões (7,29%). Na costa norte do Brasil, seguindo um padrão semelhante ao da costa Nordeste, as espécies-alvos são responsáveis por mais de 80% da captura em peso nas pescarias realizadas com espinhel pelágico.

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Publicado

2007-07-01

Edição

Seção

Artigos originais