A SUTIL DIAGNOSE MORFOLÓGICA ENTRE AS ESPÉCIES SIMPÁTRICAS Stegastes fuscus E S. variabilis (ACTINOPETRYGII: POMACENTRIDAE)
DOI:
https://doi.org/10.32360/acmar.v36i1-2.6489Palavras-chave:
Stegastes, diagnose, polimorfismo, BrasilResumo
Analisando a dificuldade de identificação das espécies do gênero Stegastes, foram examinados 34 exemplares de S. fuscus e 28 de S. variabilis coletados nos recifes de Tamandaré (PE) e realizado um estudo bibliográfico comparativo para as espécies de Stegastes que ocorrem no Brasil, visando determinar os caracteres diagnósticos. Em chaves de identificação, os principais caracteres de diagnose para esse gênero são coloração, número de séries de escamas dispostas na face e número de escamas principais no opérculo. A utilização de cores constitui um problema, pois os indivíduos tombados em coleções ictiológicas são conservados em formol e perdem completamente o seu padrão de colorido. Além disto, as espécies de Stegastes apresentam modificação ontogenética na coloração, tendo os jovens um colorido mais contrastante e específico, porém uniforme e em tons marrons na maioria dos adultos, podendo ocasionar algumas confusões de
identificação mesmo nos exemplares vivos. Semelhantes também são os formatos e as proporções do corpo de muitas dessas espécies, sendo discutível o uso de caracteres morfométricos para determinar espécies. Os caracteres merísticos ainda são os mais consistentes, mas apresentem inúmeras sobreposições nos intervalos das contagens. Os resultados deste estudo demonstram dificuldades encontradas nas chaves de identificação desse gênero e apontam para uma necessidade urgente de uma revisão taxonômica das espécies já catalogadas, antes que novas espécies sejam descritas. É sugerido também o uso da sistemática bioquímica para determinar a existência ou não de fluxo gênico entre as espécies simpátricas, incluindo a possibilidade de existirem híbridos.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
1. Proposta de Política para Periódicos de Acesso Livre
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).