ARTIFICIAL REEFS IN BRAZIL: PERSPECTIVES ON THE RESTORATION OF MARINE ECOSYSTEMS

Recifes artificiais no Brasil: perspectivas sobre a restauração de ecossistemas marinhos

Autores

  • Carolina Bracho Villavicencio Programa de Pós-Graduação em Ciências Marinhas Tropicais, Instituto de Ciências do Mar (Labomar), Laboratório de Invertebrados Marinhos do Ceará (LIMCe), Departamento de Biologia, Centro de Ciências, Universidade Federal do Ceará, Brasil.
  • Raisa Maria Silveira Programa de Pós-Graduação em Sistemática, Uso e Conservação da Biodiversidade, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE
  • Elissandra Viana Marques Programa de Pós-graduação em Ciências Marinhas Tropicais, Instituto de Ciências do Mar, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE.
  • Lucas Ricardo Ferreira Nobre Programa de Pós-Graduação em Ciências Marinhas Tropicais, Instituto de Ciências do Mar, Laboratório de Economia, Direito e Sustentabilidade, Universidade Federal do Ceará
  • Vitória Vasconcelos do Nascimento Programa de Pós-graduação em Ciências Marinhas Tropicais, Instituto de Ciências do Mar, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE
  • Marcelo de Oliveira Soares Instituto de Ciências do Mar (LABOMAR), Universidade Federal do Ceará, Av. Abolição 3207, Fortaleza, CE 60165‑081, Brazil. Reef Systems Research Group, Ecology Department, Leibniz Center for Tropical Marine Research, Fahrenheitstraße 6, 28359 Bremen, Germany
  • Sergio Rossi Instituto de Ciências do Mar (LABOMAR), Universidade Federal do Ceará, Av. Abolição 3207, Fortaleza, CE 60165‑081, Brazil. Dipartimento di Scienze e Tecnologie, Biologiche e Ambientali, University of Salento, Via Monteroni s/n, 73100 Lecce, Italy.
  • Helena Matthews Cascon Programa de Pós-Graduação em Ciências Marinhas Tropicais, Instituto de Ciências do Mar (Labomar), Laboratório de Invertebrados Marinhos do Ceará, Departamento de Biologia, Centro de Ciências, Universidade Federal do Ceará, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.32360/acmar.v56i2.83510

Resumo

Os recifes artificiais (ARs) podem restaurar ecossistemas de recifes degradados quando implementados  adequadamente. Apesar do interesse crescente, existe controvérsia devido aos variados impactos associados a essas estruturas. Cada local em todo o mundo possui leis e regulamentos exclusivos relativos à implementação de AR. Neste artigo, avaliamos criticamente e atualizamos o estado da arte sobre ARs no Brasil, explorando sua  história, os aspectos-chave e o conhecimento científico sobre seu status e perspectivas futuras. Os ARs têm sido utilizados na costa brasileira por entidades  governamentais desde a década de 1980 e por  comunidades locais com o objetivo de aumentar a produtividade pesqueira desde a década de 1990. No entanto, aspectos importantes, como a monitorização ambiental, a avaliação do local, as tecnologias de materiais, a concepção e as considerações  socioeconômicas, não foram extensivamente abordados. Consequentemente, o planejamento inadequado gerou impactos econômicos e socioambientais, como espécies invasoras, poluição e perturbações nas estruturas tróficas
comunitárias, afetando a costa brasileira econômica,  social e ecologicamente. Embora tenham sido feitos alguns progressos na legislação, são necessárias mais especificações e ferramentas baseadas na ciência. Também surgiram preocupações sobre o naufrágio de numerosos navios para fins turísticos. Assim, apresentamos uma ferramenta de tomada de decisão para utilização de AR, enfatizando planejamento científico, avaliações, estratégias de longo prazo, estudos interdisciplinares e políticas públicas para gestão e monitoramento, incluindo ARs existentes.

Palavras-chave: recife artificial, Brasil, gestão costeira, restauração, pesca.

Biografia do Autor

Carolina Bracho Villavicencio, Programa de Pós-Graduação em Ciências Marinhas Tropicais, Instituto de Ciências do Mar (Labomar), Laboratório de Invertebrados Marinhos do Ceará (LIMCe), Departamento de Biologia, Centro de Ciências, Universidade Federal do Ceará, Brasil.

Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Ciências Marinhas Tropicais, Instituto de Ciências do Mar (Labomar), Laboratório de Invertebrados Marinhos do Ceará (LIMCe), Departamento de Biologia, Centro de Ciências, Universidade Federal do Ceará, Brasil. Bolsista CAPES

Raisa Maria Silveira, Programa de Pós-Graduação em Sistemática, Uso e Conservação da Biodiversidade, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE

Estudante de doutorado, Programa de Pós-Graduação em Sistemática, Uso e Conservação da Biodiversidade, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE. raisa.ifce@gmail.com

Elissandra Viana Marques, Programa de Pós-graduação em Ciências Marinhas Tropicais, Instituto de Ciências do Mar, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE.

Estudante de doutorado, Programa de Pós-graduação em Ciências Marinhas Tropicais, Instituto de Ciências do Mar, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE. Bolsista CAPES

Lucas Ricardo Ferreira Nobre, Programa de Pós-Graduação em Ciências Marinhas Tropicais, Instituto de Ciências do Mar, Laboratório de Economia, Direito e Sustentabilidade, Universidade Federal do Ceará

Estudante de mestrado, Programa de Pós-Graduação em Ciências Marinhas Tropicais, Instituto de Ciências do Mar, Laboratório de Economia, Direito e Sustentabilidade, Universidade Federal do Ceará, Bolsista CAPES. Fortaleza-CE.

Vitória Vasconcelos do Nascimento, Programa de Pós-graduação em Ciências Marinhas Tropicais, Instituto de Ciências do Mar, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE

Estudante de mestrado, Programa de Pós-graduação em Ciências Marinhas Tropicais, Instituto de Ciências do Mar, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE. Bolsista CAPES

Marcelo de Oliveira Soares, Instituto de Ciências do Mar (LABOMAR), Universidade Federal do Ceará, Av. Abolição 3207, Fortaleza, CE 60165‑081, Brazil. Reef Systems Research Group, Ecology Department, Leibniz Center for Tropical Marine Research, Fahrenheitstraße 6, 28359 Bremen, Germany

Professor Adjunto. Instituto de Ciências do Mar (LABOMAR), Universidade Federal do Ceará, Av. Abolição 3207, Fortaleza, CE 60165‑081, Brazil. Reef Systems Research Group, Ecology Department, Leibniz Center for Tropical Marine Research, Fahrenheitstraße 6, 28359 Bremen, Germany.

Sergio Rossi, Instituto de Ciências do Mar (LABOMAR), Universidade Federal do Ceará, Av. Abolição 3207, Fortaleza, CE 60165‑081, Brazil. Dipartimento di Scienze e Tecnologie, Biologiche e Ambientali, University of Salento, Via Monteroni s/n, 73100 Lecce, Italy.

Professor Adjunto. Instituto de Ciências do Mar (LABOMAR), Universidade Federal do Ceará, Av. Abolição 3207, Fortaleza, CE 60165‑081, Brazil. Dipartimento di Scienze e Tecnologie, Biologiche e Ambientali, University of Salento, Via Monteroni s/n, 73100 Lecce, Italy.

Helena Matthews Cascon, Programa de Pós-Graduação em Ciências Marinhas Tropicais, Instituto de Ciências do Mar (Labomar), Laboratório de Invertebrados Marinhos do Ceará, Departamento de Biologia, Centro de Ciências, Universidade Federal do Ceará, Brasil.

Professora Titular. Programa de Pós-Graduação em Ciências Marinhas Tropicais, Instituto de Ciências do Mar (Labomar), Laboratório de Invertebrados Marinhos do Ceará, Departamento de Biologia, Centro de Ciências, Universidade Federal do Ceará, Brasil.

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Publicado

2023-08-31

Edição

Seção

Revisões científicas