Metodologia hegelo-marxiana e centralidade do trabalho

Autores

DOI:

https://doi.org/10.30611/2012n1id5159

Resumo

O presente artigo intenta demonstrar a radical indissociabilidade entre método e conteúdo na filosofia social e política de Marx, particularmente em torno da sua apropriação da metodologia hegeliana. Seguindo a interpretação de Flickinger, a primeira parte do artigo visa articular essa apropriação a partir de um conjunto de tópicos nucleares da filosofia de Marx. Já num segundo momento, o artigo foca num conceito absolutamente fundamental tanto em Hegel quanto em Marx, qual seja: o conceito de trabalho. Assim, o presente artigo visa desenvolver a função sistemática deste conceito na elaboração do sistema de Hegel, e as implicações da mesma na filosofia social do Autor. A seguir, fazemos uma reconstituição da crítica de Marx a essa teoria do trabalho e indicam-se alguns rumos que a filosofia social e política de Marx toma face à filosofia hegeliana, particularmente em torno das tensões que emergem numa sociedade em que o trabalho foi erguido ao status de fonte da riqueza ao mesmo tempo em que aqueles que trabalham e a produzem não podem usufruí-la.

Biografia do Autor

Márcio Egídio Schäfer, Pontifíca Universidade Católica do Rio Grande do Sul, PUCRS

Doutorando em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).

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Publicado

2013-01-24