O Sorriso Insuportável de Bartleby segundo Slavoj Zizek

Autores

  • Fernando Facó de Assis Fonseca

DOI:

https://doi.org/10.30611/2012n1id5163

Resumo

O preferiria melhor não de Bartleby, essa recusa insistente e compulsiva, faz do personagem um verdadeiro revolucionário. Esta rejeição disciplinar não é uma resistência estetizante que o mantém puro e afastado do jogo burocrático; jogo que contamina o ambiente com transações corruptas etc. Esta rejeição expressa um gesto puro e vazio que, em vez de permanecer imaculado, é ele que contamina o sistema em questão. Bartleby é revolucionário porque sua violência reside, não no espaço interno da ordem estabelecida, mas sim na Lei que determina a coerência interna do sistema. O presente trabalho pretende mostrar como é possível reverter a lógica dominante do mundo pós-ideológico por um gesto similar à rejeição bartleblyniana proposta por Zizek.

Biografia do Autor

Fernando Facó de Assis Fonseca

Mestre em filosofia contemporânea e doutorando em filosofia política pela Universidade Federal do Ceará. Bolsista pela CAPES/PROPAG.

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Publicado

2013-01-24