Slavoj Zizek: Sujeito, saber científico e do inconsciente e ato educativo

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DOI:

https://doi.org/10.30611/2012n1id5166

Resumo

De modo controvertido, Zizek apropriou-se do pensamento de Lacan e de Hegel endossando os compromissos da modernidade, referenciando a sua construção teórica em torno do sujeito cartesiano e do potencial libertador de sua agência autorreflexiva, porém, com restrições a uma compreensão autotransparente do sujeito, visto que este é concebido como visceralmente entrelaçado com o caráter predominante do sujeito da enunciação inconsciente, de cuja inscrição significante, com seus cortes traumáticos, emerge paradoxalmente, segundo este autor (2010), uma formação de restos e excessos atados ao registro do Real (impossível de ser simbolizado), na forma de “objetos a” – enquanto objetos do desejo enviesados com a dinâmica das pulsões e do gozo.

Biografia do Autor

Hildemar Luiz Rech, Universidade Federal do Ceará

Doutor em Ciências Sociais pela Universidade de Campinas - UNICAMP (2003). Professor Associado III do Curso de Pedagogia e do Programa de Pós-graduação em Educação Brasileira da UFC.

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Publicado

2013-01-24