Sujeito, cultura e educação: (Des)Ajustando a crise do capitalismo, uma vivência do inevitável
DOI:
https://doi.org/10.30611/2012n1id5167Resumo
O objetivo da pesquisa é analisar os conceitos sujeito, cultura e educação imbricados à lógica que sustenta ou desestabiliza a crise do Capitalismo. A ordem estabelecida pelo sistema é sustentada por subjetividades sobrepujadas pelo progresso técnico-científico, sustentando o status quo vigente. A ciência como paradigma para o alcance civilizatório torna a técnica o centro de controle das ações subjetivas, delimitando os campos da cultura e da educação. A força fáustica devastadora e incontrolável da técnica recai sobre a educação em conformidade com o progresso cujo pressuposto prepara o campo visual de crianças e jovens a partir da apreensão de um sujeito que se constitui no campo simbólico e imaginário. O hábito na sociedade de consumo prescreve as aptidões subjetivas, alimentando escolhas e ações de crianças e jovens obedientes à lógica do Capital. São três os aspectos essenciais que delineiam a ação da técnica: o primeiro aspecto diz respeito à cultura, cuja sobrevivência depende da força do hábito determinando o modo como o sujeito capta a própria existência, tornando suas ações enrijecidas e/ou flexíveis. O segundo aspecto corresponde à interferência do hábito na formação das aptidões, fundamentais à existência individual e coletiva, porque nele se revela o caminho trilhado pela educação. E o terceiro concerne à educação, responsável pelo processo de formação das subjetividades capazes de estabilizarem e/ou desestabilizarem paradigmas sociais, econômicos e culturais.
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