O ENSINO DE FILOSOFIA EM OUTROS TERRITÓRIOS DO PENSAMENTO: CONEXÕES POSSÍVEIS
DOI:
https://doi.org/10.30611/2020n20id62610Palavras-chave:
criação conceitual, geofilosofia, território, ensino de filosofiaResumo
Ao pensar a filosofia como criação de conceitos, a partir dos processos geofilosóficos de territorialização, desterritorialização e reterritorialização, o ensino de filosofia pautado nessa perspectiva propõe um olhar crítico e aberto a possibilidades de conexões da filosofia e seu ensino com outros territórios do pensamento, visando à construção constante da prática docente como processo inerente à individuação, ao estilo de cada professor, que se constrói a partir de sua formação, perspectiva filosófica e experiências vivenciadas em sala de aula. Nesse sentido, propõe-se a pensar, partindo da perspectiva de Gilles Deleuze e Félix Guattari (2010), a seguinte problemática: É possível criar conexões entre o ensino de filosofia, enquanto território existencial, com outros territórios do pensamento? Partindo desses pensadores e de alguns de seus comentadores, tem-se o objetivo de investigar a existência da possibilidade de conexões entre a prática do professor de filosofia com outros territórios do pensamento. A metodologia adotada é de uma pesquisa bibliográfica, calcada na leitura de pensadores tais como Deleuze e Guattari (2010), Cerletti (2009), Machado (1990), entre outros. A partir do contexto vivido com a chegada da pandemia do coronavírus – Covid-19, deparamo-nos com a necessidade de reorganizar o convívio social. Nesse contexto, também se encontra o professor, que precisou reinventar sua prática docente para ceder lugar a uma nova maneira de trabalhar filosofia com os estudantes. Assim sendo, neste estudo demonstramos ser possível criar conexões entre o ensino de filosofia e outros territórios do pensamento, sendo essa uma possibilidade para que o professor possa dar novos rumos à sua práxis em sala de aula.
Referências
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