COM HANNAH ARENDT PARA O ENSINO MÉDIO: REFLEXÕES SOBRE O TOTALITARISMO
DOI:
https://doi.org/10.30611/2020n20id62611Palavras-chave:
Totalitarismo, Hannah Arendt, Ensino de Filosofia no Ensino MédioResumo
O presente artigo é parte de uma pesquisa desenvolvida junto ao Programa de Mestrado Profissional em Filosofia – PROF-FILO, Núcleo da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN/Campus Caicó. A produção exposta almeja descrever algumas das atividades, estratégias e temáticas que integraram as experiências didáticas desenvolvidas com estudantes do Ensino Médio (EM), tendo como fundamento a investigação filosófica de Hannah Arendt a respeito do totalitarismo alemão – presente, principalmente, nas obras Eichmann em Jerusalém e Origens do Totalitarismo –, compendiadas em um texto construído por meio de revisão bibliográfica. As atividades de aplicação e discussão do produto textual ocorreram por meio de preleções e seminários, e o exame dessas experiências e das falas dos discentes (durante os seminários) foi realizado por meio da análise fenomenológica. O propósito é que a descrição apresentada oferte a docentes de filosofia do EM o contato com escritos e recursos que possam auxiliá-los na abordagem do tema mencionado, configurando-se como uma proposta de ação didática direcionada ao EM. O problema central que atravessa esta proposta expressa-se no seguinte questionamento: o acompanhamento da filosofia política de Hannah Arendt, relacionada aos fatores que concorreram com a ascensão e o desenvolvimento do totalitarismo alemão, poderia servir para discentes do EM como instrumento de precaução contra ideologias totalitárias? A apreciação das elocuções proferidas pelos discentes fornece um indicativo da eficácia da proposta.
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