PÓS-MODERNIDADE E AGENCIAMENTOS TRAJETIVOS: PASSAGENS INSITUÁVEIS PARA UMA EDUCAÇÃO ESTÉTICO-ÉTICO-POLÍTICA
DOI:
https://doi.org/10.30611/2021n22id71232Palavras-chave:
Pós-modernidade, Estética, Ética, Política, EducaçãoResumo
O artigo investiga como a condição pós-moderna emerge na medida que se forja uma narrativa para ela, o que suscita indagações como experiências formativas vão se produzindo ao longo da própria pós-modernidade. A hipótese gira em torno da concepção que a pós-modernidade é produção de narrativa que, na medida que descreve a si mesma, cria a sua própria analítica sem prescindir de relações estéticas, éticas e políticas. Para tanto, o artigo explora duas obras do pintor francês Balthus: A passagem do comércio Santo-André (1952-1954) e A rua (1933), com o intuito de se explorar como uma política de trajetividade se consolida na pós-modernidade e como, a partir dela, é possível se produzir outras trajetividades para a formação dos sujeitos pós-modernos. Ao cabo, sustenta-se que a pós-modernidade emerge como radicalização de cenários problematizadores de uma série de trajetos que nos situam na intercomunicação perspectivada sob um triplo desafio formativo que não cessou de se interpor para nós, desde a modernidade: a busca de uma formação estética, ética e política.
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