ROUSSEAU E O COURSIER INDOMPTÉ
DOI:
https://doi.org/10.30611/2019n15id43135Palabras clave:
Filosofia, Iluminismo, Rousseau, ÉticaResumen
O presente artigo expõe uma leitura em torno de Jean-Jacques Rousseau que possa servir de contributo à pesquisa contemporânea junto a sua obra. A metodologia aplicada a essa leitura é o da análise histórico-filosófica e hermenêutica, com vistas a desvendar a significação ética de uma passagem do Discours sur l’origine et les fondemens de l’inégalité parmi les hommes que trata do "coursier indompté", noção pouco explorada que, no texto original, articula-se com as noções de "homme barbare" e "orageuse liberté" para, respectivamente, formar um bloco de oposição ao "cheval dressé", ao "homme civilisé" e à "assujettissement tranquille". A hipótese de trabalho que inspira o desenvolvimento desta investigação é a de que o exame que evidencia as peculiaridades da crítica rousseauniana ao mal-estar da civilização e à moral social do seu século se constitui em via de conhecimento para aspectos fundamentais da inteira filosofia de Rousseau, assim como das questões de ética que o autor formulou de modo a jamais perderem a sua força e a sua atualidade.
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